A Deputada Rosane Ferreira (PV) participou hoje, dia 13, de reunião da Comissão de Indústria, Comércio e Turismo da Assembléia Legislativa para debater o projeto de lei que cria o programa de incentivo à substituição das sacolas plásticas pelas biodegradáveis no comércio do Paraná.Além do projeto de Rosane, estavam em pauta os projetos de lei dos deputados Caito Quintana (PMDB) e Stephanes Júnior (PMDB) que tratam do mesmo tema. A reunião foi prestigiada pelo vice-governador Orlando Pessuti e pelo do secretário de Meio Ambiente Raska Rodrigues.O debate manteve um alto nível técnicoOs números da indústria do plástico foram apresentados por Celso Luiz Gusso, representante da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). A produção fica em torno de 5 milhões de toneladas por ano. Um negócio de 40 bilhões de reais e 400 mil empregos.Como empresário, Celso Luiz Gusso já produz sacolas oxi-biodegradáveis e afirma que impacto de adaptação é pequeno. Na que possa atrapalhar o desempenho da indústria do plástico.Eduardo Van Roost, da Res Brasil – empresa que produz as enzimas que tornam o plástico biodegradável, explicou que as sacolas mantém as características todas as características do plástico convencional.Disse ainda que o custo da enzima também é relativamente baixo e não chega a atrapalhar a indústria do plástico. As sacolas com a enzima começam a se degradar em contato com luz, umidade e intempéries. Degradam-se em 180 dias.Rosane defendeu também que fosse agrado maior valor ao plástico como matéria-prima para reciclagem. Hoje muito pouco do que circula no comércio é reciclado. Menos de 25%.“Se o plástico tivesse mais valor, como o alumínio, seria alternativa de renda para muitas famílias”, disse Rosane.