10/07/2007 18h50 | por Zé Beto Maciel / Luiz Filho / (41) 9648-1104 - 9241-2401 - 3350-4191 / contato@luizromanelli.com.br / h2foz@hotmail.com / www.luizromanelli.com.br
O líder do Governo na Assembléia Legislativa, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), destacou nesta terça-feira (10) que a suspensão da multa a multa mensal de R$ 10 milhões que a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) cobra do Estado é uma vitória da luta incansável do governador Roberto Requião que, desde que assumiu o governo em janeiro de 2003, repudiou a retenção que vinha sangrando os investimentos públicos no Paraná.“Foi uma luta incansável de Requião que, neste ano, felizmente contou com o apoio de todos os parlamentares paranaenses, no Congresso Nacional, e na Assembléia Legislativa por esta suspensão e devolução dos recursos do Paraná. Requião teve apoio dos deputados e senadores de oposição. Agora temos essa vitória anunciada pela procuradora-geral do Estado, Jozélia Broliani”, destacou Romanelli.A multa da STN era referente aos títulos ‘podres’ assumidos durante a privatização do Banestado pelo governo Jaime Lerner e que repassou posteriormente ao Banco Itaú. “A decisão vai ajudar o Estado a estancar essa sangria nos cofres públicos, que tirava investimentos importantes no Paraná. Fico ainda mais feliz por constatar que a mobilização das forças políticas em nosso estado deu certo”.“Depois que fomos para Brasília, liderados pelo governador Requião, e nos reunimos com os ministros Dilma Roussef (Casa Civil), Paulo Bernardo (Planejamento) e Guido Mantega (Fazenda) a situação mudou. O próprio presidente Lula afirmou que as multas seriam canceladas. Tudo isso foi resultado de nossa união em favor do Paraná”, completou.A multa mensal de R$ 10 milhões imposta pela STN é uma punição pelo não-pagamento de títulos públicos dos estados de Alagoas, Pernambuco e Santa Catarina e dos municípios paulistas de Guarulhos e Osasco, assumidos pelo Estado durante a privatização do Banestado. À época, os papéis já haviam sido declarados nulos por decisões judiciais e pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Títulos Públicos. A sanção custa R$ 10 milhões por mês desde novembro de 2004. Desde sua posse, em 2003, Requião trabalha para que o Estado não precise honrar títulos públicos que já foram decretados nulos pela Justiça.