"Segurança alimentar nos lares brasileiros volta a crescer em 2023”, destaca Luciana Rafagnin (PT) País atinge maior patamar de brasileiros com alimentação adequada em 7 anos, segundo o IBGE.

25/04/2024 17h00 | por Assessoria Parlamentar
Para a parlamentar, é preciso avançar para combater a fome e a miséria no país, fortalecer a agricultura familiar, os conselhos de políticas públicas, movimentos sociais, organizações populares e segmentos produtivos.

Para a parlamentar, é preciso avançar para combater a fome e a miséria no país, fortalecer a agricultura familiar, os conselhos de políticas públicas, movimentos sociais, organizações populares e segmentos produtivos.Créditos: Divulgação/Assessoria Parlamentar

Para a parlamentar, é preciso avançar para combater a fome e a miséria no país, fortalecer a agricultura familiar, os conselhos de políticas públicas, movimentos sociais, organizações populares e segmentos produtivos.

A coordenadora da Frente Parlamentar de Segurança Alimentar, deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) comentou os números divulgados nesta quinta-feira, 25, pelo IBGE sobre a fome no país.

De acordo com o módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a segurança alimentar nos domicílios brasileiros voltou a crescer em 2023.

O Brasil tem hoje 72,4% das famílias, cerca de 151,9 milhões de pessoas, com alimentação suficiente e adequada, alta de quase 10% em relação aos 63,3%, do período 2017-2018.

Para Luciana, isso reflete as políticas públicas que foram retomadas e aperfeiçoadas nos primeiros 15 meses de governo Lula, com redução da pobreza, aumento do Bolsa Família e do salário-mínimo. “O acesso à renda, ao trabalho e à cidadania, além da promoção da alimentação adequada e saudável impactaram positivamente nos dados. É um avanço, mas sabemos que temos que ir além, pois ainda há pessoas necessitadas, que precisam do apoio do governo e de toda a sociedade", diz.

O Brasil tem hoje 72,4% das famílias, ou 151,9 milhões de pessoas, com alimentação suficiente e adequada, o segundo melhor índice registrado depois dos 77,4% alcançados em 2013, no governo da presidenta Dilma. Índice que começou a cair a partir de 2017, com o governo Temer.

A pesquisa também mostra que deixaram a situação de fome no país 24,4 milhões de pessoas, em relação a 2022. Eram 33,1 milhões em 2022. No ano passado, foram 8,7 milhões. Um número ainda alto, mas a queda foi de 15,5% da população em situação de fome para 4,1%. Em um ano, a queda foi rápida.

O comparativo entre as cinco séries de pesquisas na área confirma, segundo o IBGE, que os investimentos em programas sociais, a recuperação econômica e o preço dos alimentos são as razões para a elevação de quase 10 pontos percentuais no índice de famílias que têm alimentação de qualidade garantida.

A PNAD mostrou que casas chefiadas por mulheres são mais vulneráveis. Elas são responsáveis por 51,7% dos domicílios brasileiros, mas 59,4% deles vive com insegurança alimentar moderada ou grave. Já nas residências em que o homem é o principal provedor (48,3% delas), a insegurança alimentar não passa de 40,6%.

“As mulheres ainda ganham salários menores para as mesmas funções que os homens e ainda têm dupla jornada”, comenta Luciana.

A zona rural registrou o menor índice de insegurança alimentar, 23,6%, desde a PNAD 2004. A proporção de domicílios particulares em insegurança alimentar moderada ou grave foi de 12,7%, contra 8,9% na área urbana.

A insegurança alimentar também é maior nas casas com muitos moradores. Apenas 0,9% dos lares com sete moradores ou mais tem comida suficiente em quantidade e nutrientes, número que chega a 75% naqueles com até três moradores.

Nas casas com moradores negros, a insegurança alimentar é mais de duas vezes a de famílias brancas. Enquanto a dificuldade de conseguir comida atinge 69,7% dos lares de pretos e pardos, o índice é de 29% entre os brancos.

Para a parlamentar, é preciso avançar para combater a fome e a miséria no país, fortalecer a agricultura familiar, os conselhos de políticas públicas, movimentos sociais, organizações populares e segmentos produtivos.

“Mais de 17% das famílias paranaenses ainda convivem com algum tipo de insegurança alimentar, ou seja, sem saber como irão se alimentar no dia seguinte”, conclui.

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