Setembro Amarelo: deputado Renato Freitas (PT) cobra ações de saúde mental para policiais

06/09/2023 17h23 | por Assessoria Parlamentar
Deputado Renato Freitas (PT) destaca a importância da campanha “Setembro Amarelo”, mês dedicado à prevenção de suicídio.

Deputado Renato Freitas (PT) destaca a importância da campanha “Setembro Amarelo”, mês dedicado à prevenção de suicídio.Créditos: Valdir Amaral/Alep

Deputado Renato Freitas (PT) destaca a importância da campanha “Setembro Amarelo”, mês dedicado à prevenção de suicídio.

O deputado estadual Renato Freitas (PT) cobrou, nesta semana, que o Governo do Estado promova ações que visem a melhoria da saúde mental das polícias paranaenses. De acordo com o deputado, o que mais chama a atenção é o número de suicídios cometidos por policiais. Segundo os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2020 e 2021, 17 policiais cometeram suicídio no Paraná e o principal meio utilizado foi a arma de fogo.

“A polícia mais se mata do que morre em confronto, entretanto, não há uma política pública eficaz na prevenção do suicídio desses profissionais que enfrentam um cotidiano estressante, têm acesso fácil às drogas durante as apreensões e, pior, têm como instrumento de trabalho uma arma de fogo, o que favorece a prática”, lamenta Renato, que cobra ações por parte do governo estadual.

“Nós temos um projeto de lei que obriga o Estado a ofertar tratamento mental aos policiais, que eventualmente padecem de algum transtorno mental, de depressão ou qualquer outra doença que, infelizmente, os levem ao suicídio. Colocamos como emenda parlamentar o projeto já existente das câmeras corporais, que também resguardam a atividade, a honra e a imagem do bom policial, que a qualquer momento pode comprovar que agiu conforme os ditames legais”, complementa.

Mortes em confrontos com forças policiais no Paraná em 2022

De acordo com um levantamento feito Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), só em 2022, foram registradas no Paraná 488 mortes ocasionadas a partir de confrontos com policiais, um aumento de 17,3% em relação aos registros de 2021, quando ocorreram 416 mortes em circunstâncias semelhantes.

Polícia Militar lidera os registros

A maior parte dos registros vem de confrontos com policiais militares: 483 (75 mortes a mais do que o registrado em 2021). Também houve dois casos envolvendo policial civil (um em Guaíra e outro em Quitandinha) e três com guardas municipais (dois em Curitiba e um em Araucária). As cidades que mais registraram vítimas em situações envolvendo agentes de segurança foram Curitiba (121), Londrina (50) e Foz do Iguaçu (22). Os casos de mortes de civis em confrontos foram registrados em 366 situações.

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