O setor, que é o maior gerador de empregos no país, com 200 mil postos de trabalho diretos e 300 mil indiretos, na cadeia produtiva, só no Paraná, pretende alcançar novos mercados e mais lucro para quem produz. Atualmente os produtores recebem 2 mil e 700 dólares pela tonelada de carne suína. Para Jacir, com o estado livre da doença sem vacinação, este valor passaria para 6 mil dólares a tonelada. Valores pagos por países como Estados Unidos, China, Coreia do Sul, México, Indonésia e o Japão, principalmente, que é o maior importador de carne suína do mundo.
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O setor da Suinocultura vive um ótimo momento no país e no Paraná. Onde se tem produção, é difícil que os trabalhadores migrem do campo para as cidades tão próspero anda o mercado. No estado existem 130 mil produtores, entre os de animais para subsistência, que superam as cem mil famílias e comerciais, 31 mil, sendo que a maioria já está integrada à indústria. O plantel hoje é de 5 milhões e 800 mil animais, sendo que 335 mil são fêmeas para fins comerciais e outras 70 mil para fins de subsistência. Ao todo, são mais de setenta frigoríficos no estado.
O Paraná ocupa a terceira posição no ranking dos maiores produtores de suínos do Brasil, com 16% do mercado nacional. Perde para o Rio Grande do Sul, com 18% do mercado e Santa Catarina. Com 22%. Já nas exportações, cai uma posição, perdendo o posto para o estado de Minas Gerais, que tem apenas 11% de produção. O que, para Jacir, é mais um motivo para que o estado seja reconhecido como livre da febre aftosa sem vacinação, porque são as questões sanitárias é que impedem que o estado exporte mais. E o Paraná está apto para esse novo momento.
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De Curitiba, Cláudia Ribeiro.