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Suinocultores do Paraná almejam novos mercados

   Os produtores de suínos do  Paraná se juntaram aos bovinocultores na tentativa de  buscar o cerificado de reconhecimento do estado como área livre da febre aftosa sem vacinação. Foi o que afirmou nesta segunda-feira o presidente da Associação Paranaense dos Suinocultores, Jacir José Dariva, durante audiência pública na Assembleia Legislativa.

  O  setor, que é o maior gerador de empregos no país, com  200 mil postos de  trabalho diretos e 300 mil indiretos, na cadeia produtiva,  só no Paraná,   pretende alcançar novos mercados e mais  lucro  para quem produz.  Atualmente os produtores recebem 2 mil e 700 dólares pela tonelada de carne suína. Para Jacir, com o estado livre da doença sem vacinação, este valor passaria para 6 mil dólares a tonelada. Valores pagos por países como Estados Unidos,  China,  Coreia do Sul,  México, Indonésia e o Japão, principalmente, que é o maior importador de carne suína do mundo.

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   O setor da Suinocultura  vive um ótimo momento no país e no Paraná.  Onde se tem  produção, é difícil que os trabalhadores migrem do campo para as cidades tão próspero anda o mercado.  No estado existem  130 mil produtores, entre os de animais para subsistência, que  superam as cem mil famílias  e  comerciais, 31 mil,   sendo que a maioria já está integrada à indústria.   O plantel hoje  é de 5 milhões e 800 mil animais, sendo que 335 mil são fêmeas para fins comerciais e outras 70 mil para fins de subsistência.  Ao todo, são mais de setenta frigoríficos no estado.   

   O Paraná ocupa a terceira posição no ranking dos maiores produtores de suínos do Brasil, com 16% do mercado nacional. Perde  para o Rio Grande do Sul, com 18% do mercado  e Santa Catarina. Com 22%.  Já nas exportações, cai uma posição, perdendo o posto para o estado de Minas Gerais, que tem apenas 11% de produção. O que, para Jacir,  é mais um motivo para que o estado seja reconhecido como livre da febre aftosa sem vacinação, porque são as questões sanitárias é que impedem que o estado exporte mais.  E o Paraná está apto para esse novo momento.

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De Curitiba, Cláudia Ribeiro.

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