Os advogados abriram a audiência destacando que a Reforma Política já vem sendo discutida há décadas entre a classe e que ela é fundamental, mas afirmam que três meses é pouco tempo para uma discussão tão ampla.
Para Gustavo Guedes, a Reforma Politica deve ter uma discussão honesta, com muita reflexão. Não deve ser feita apenas por políticos. A sociedade, na opinião dele, precisa e deve participar. Por isso, ele elogiou a iniciativa da Assembleia Legislativa do Paraná de ouvir diversos segmentos da comunidade.
(sonora)
Os três palestrantes desta reunião da Comissão dizem que as manifestações de rua que têm acontecido no Brasil demonstram que o povo anseia por mudanças e a Reforma Politica pode ser a principal forma de mudança. Porém, algumas questões em debate pelos deputados podem esbarrar na legislação. Não o fim da reeleição ou mandatos de mais tempo, mas com relação à extensão do mandato de prefeitos para que as eleições sejam unificadas, o advogado Júlio Jacob afirma que o Supremo Tribunal Federal já sinalizou que é contrário.
(sonora)
O financiamento das campanhas eleitorais, um tema que tem gerado muitas polêmicas entre os parlamentares que estudam a Reforma Política, também foi assunto na audiência pública. Moisés Pessuti, defende a continuidade do financiamento privado, porém com limites de doações e fiscalização mais rigorosa.
(sonora)
Para o presidente da Comissão, deputado Anibelli Neto, do PMDB, as audiências têm ajudado os deputados paranaenses a formar opiniões e só estão enriquecendo o debate.
(sonora)
Os advogados são contrários à unificação das eleições para todos os cargos no país, também porque consideram que a população ir às urnas apenas uma vez a cada cinco anos caracteriza um ataque à democracia. Também participaram da reunião desta segunda-feira os deputados Tiago Amaral e Guto Silva. De Curitiba. Cláudia Ribeiro.