O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) afirmou que passado um ano da aprovação das medidas de ajuste fiscal pela Assembleia Legislativa do Paraná, elas são agora reconhecidas por outros estados e também pelo empresariado e setor produtivo do Paraná. Em artigo distribuído à imprensa, Romanelli destacou as declarações do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, deputado Jorge Picciani (PMDB), e do vice-presidente da Fecomércio, Paulo Cesar Nauiack, que aponta que o Paraná serve agora de exemplo a outros estados e municípios.
“Veja a questão do governador (Beto Richa) do Paraná. Ele enfrentou uma reeleição e logo nos primeiros meses (de 2015), fez mudanças radicais na gestão, enfrentou greve e uma série de coisas e hoje tem R$ 2 bilhões em caixa. Então, é um problema (o do Rio de Janeiro) de gestão”, disse Picciani, em entrevista à TV Globo.
Para o deputado do PSB e líder do Governo na Assembleia, o tempo se encarregou de mostrar que o caminho optado pelos deputados paranaenses ao aprovar os ajustes, em dezembro de 2014 e abril de 2015, foi o mais certo "neste enfrentamento à profunda crise econômica e financeira por qual passa o país e que atinge de forma direta os estados e municípios”.
Romanelli reafirmou que o ajuste paranaense se tornou "referência e contraponto a outros estados no que diz respeito às medidas saneadoras da máquina pública, de equilíbrio fiscal e que, além de pagar seus servidores em dia, tem dinheiro em caixa para obras, pagamento de fornecedores e outros investimentos necessários.
Na última quinta-feira (5) o vice-presidente da Fecomércio, em sessão na Assembleia Legislativa, disse que os empresários foram omissos em apoiar a votação e medidas propostas na ocasião. “Nós, da sociedade, fomos omissos e não apoiamos. Fica um mea-culpa por parte do empresariado que não apoiamos as ações que eram tão necessárias e estão mostrando hoje, quando avaliamos, ouvimos e vemos que neste Brasil tem tantos Estados com a economia fragilizada e passando por uma situação de muita dificuldade, mais de um milhão e setecentos mil trabalhadores públicos estão sem receber os seus salários”, afimou Nauiack.