28/06/2006 11h18 | por Edson Junior
O deputado André Vargas (PT) criticou nesta terça-feira (27) em plenário a perseguição imposta pelo Governo do Estado aos dirigentes da APP que foram obrigados a retornar à sala de aula, sob pena de demissão por abandono de emprego. Maior entidade sindical do Paraná, a APP tem 55 mil filiados, em sua maioria, professores que estão afastados há cerca de nove anos de suas funções.Presidente do PT, André Vargas lamentou a postura da Secretária de Educação, dizendo que o pano de fundo do confronto é uma perseguição política. “Quando se toma uma medida dessas, o Governo do Estado está punindo não apenas os dirigentes sindicais, mas toda uma categoria, uma vez que os dirigentes são escolhidos pela associação. É uma afronta à democracia”, argumentou.Projeto recebe emendaAutor dos projetos 149/06 e 150/06, que tratam da equiparação salarial e do Plano de Carreira dos Funcionários da Educação, Vargas lamentou a demora na votação das propostas. Em mais uma manobra da bancada governista, na manhã de ontem, o projeto de equiparação salarial (149) recebeu uma emenda dos deputados Cleiton Kielse (PFL), Dobrandino da Silva (PMDB), Caíto Quintana (PMDB), Alexandre Curi (PMDB), Antonio Anibelli (PMDB) e José Maria Ferreira (PMDB), incluindo o termo “complementar” ao projeto.Com a manobra, a CCJ volta a se reunir em sessão extraordinária na manhã desta quarta-feira (28). Após o parecer, a Assembléia deve votar os projetos já que a sessão tem início às 10h, conforme anunciou ontem o deputado Hermas Brandão (PSDB). Com as galerias lotadas, a APP Sindicato voltou a se manifestar, pedindo aos deputados da bancada governista respeito à classe dos professores. Os professores aguardam a votação dos projetos desde o dia 23 de abril.Assessoria de ImprensaDeputado André VargasP/ Edson Junior - MTb 103205(41) 8411-2799www.andrevargas.com.br