Ao ministro de Minas e Energia, deputado Romanelli (PSD) reforça importância da retomada da termelétrica de Figueira

22/02/2024 11h25 | por Assessoria Parlamentar
O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.Créditos: Divulgação/Assessoria Parlamentar

O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Nesta quarta-feira, 21, em Brasília, o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD) reforçou ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sobre a importância da retomada no menor tempo possível das operações da termelétrica de Figueira para a região do Norte Pioneiro. "Tive uma boa audiência com o ministro. Conversamos sobre a hibernação da termelétrica de Figueira. A usina foi desativada e isso está causando grande impacto social e econômico na cidade e nos municípios da região", disse. 

"Estamos dando sequência a uma conversa que tivemos há 15 dias com o secretário nacional de Energia Elétrica, Gentil de Sá Júnior, e abrindo bons canais de diálogo para encontrar uma solução que permita a retomada das operações da usina de Figueira no menor tempo possível", destacou Romanelli. "É uma causa paranaense que tem apoio da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT) e do deputado federal Pedro Lupion (PP)", completou.

A usina termelétrica de Figueira foi desativada pela Copel em 2023 e a concessão foi devolvida à União. "A paralisação da usina causa impacto em Figueira e nas cidades do seu entorno. A termelétrica representa um grande ativo econômico, não só pelos empregos e impostos que gera como também na contribuição do desenvolvimento da região", disse.

Impacto

Dados do Dieese, segundo o deputado, apontam que as atividades econômicas vinculadas à geração de energia elétrica representam um número significativo de investimentos diretos e indiretos. "A interrupção das operações causa ainda uma queda no nível de renda regional e nas condições econômicas das cidades. Além de agravar uma série de carências históricas que a região enfrenta".

O ministro adiantou ao deputado que espera a aprovação no Senado do projeto de lei 11.247/2018 que prevê a extensão do prazo para o fornecimento da energia gerada por usinas movidas a carvão até 2050. A medida atende as térmicas de Candiota (RS) e Figueira (PR), que têm contratos em vigor somente até 2028. 

A Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM) aponta ainda que as usinas são importantes para ajudar a dar segurança ao sistema elétrico, além de representarem apenas 0,8% da capacidade de geração no país, em se tratando de potência instalada. A associação afirma que para ter um sistema elétrico seguro, é necessário ter termelétricas. A matriz brasileira não vai se resolver só com energias renováveis, tem que ser diversificada, entende a ABCM.

Geração

A UTE Figueira foi instalada na década de 1960 e tinha capacidade de geração de 13 megawatts (MW) de energia. Em 2022, foi finalizado um grande investimento realizado pela Copel para a modernização da unidade. Atualmente, a usina pode gerar até 20 MW, sem a necessidade de aumento no consumo de carvão mineral.

A Copel sustenta, contudo, que a devolução da concessão faz parte da estratégia de descarbonização das operações da companhia, que já havia sido anunciada em 2023, e também segue diretrizes do setor energético nacional para mitigar emissões de gases que provocam o efeito estufa, para atender os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU.

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