Apoio do Legislativo ao fim da vacinação da aftosa é fundamental, dizem produtores Audiência pública debateu com lideranças, representantes de sindicatos rurais e agropecuaristas a declaração de rebanho livre da doença.

28/08/2019 16h18 | por Trajano Budola
Audiência pública proposta pelo deputado Anibelli Neto (MDB), presidente da Comissão de Agricultura da Alep, reuniu aproximadamente 1500 pessoas na manhã desta quarta-feira.

Audiência pública proposta pelo deputado Anibelli Neto (MDB), presidente da Comissão de Agricultura da Alep, reuniu aproximadamente 1500 pessoas na manhã desta quarta-feira.Créditos: Dálie Felberg/Alep

Audiência pública proposta pelo deputado Anibelli Neto (MDB), presidente da Comissão de Agricultura da Alep, reuniu aproximadamente 1500 pessoas na manhã desta quarta-feira.

Audiência pública proposta pelo deputado Anibelli Neto (MDB), presidente da Comissão de Agricultura da Alep, reuniu aproximadamente 1500 pessoas na manhã desta quarta-feira.Créditos: Dálie Felberg/Alep

Audiência pública proposta pelo deputado Anibelli Neto (MDB), presidente da Comissão de Agricultura da Alep, reuniu aproximadamente 1500 pessoas na manhã desta quarta-feira.

Audiência pública proposta pelo deputado Anibelli Neto (MDB), presidente da Comissão de Agricultura da Alep, reuniu aproximadamente 1500 pessoas na manhã desta quarta-feira.Créditos: Kleyton Presidente/Alep

Audiência pública proposta pelo deputado Anibelli Neto (MDB), presidente da Comissão de Agricultura da Alep, reuniu aproximadamente 1500 pessoas na manhã desta quarta-feira.

Produtores rurais, diretores sindicais e lideranças que participaram da audiência pública “O Paraná Livre da Febre Aftosa”, na manhã desta quarta-feira (28), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), elogiaram o empenho do Poder Legislativo, em consonância com ações do governo do Estado, pela declaração oficial do status que garante mais ganhos à carne paranaense, ao leite e seus derivados. Com a Casa lotada, os pecuaristas e agricultores familiares acompanharam atentamente o debate proposto pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, presidida pelo deputado Anibelli Neto (MDB).

Paulo José Buso Junior, diretor financeiro da Federação de Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e agricultor em Santo Antônio da Platina, tem expectativa positiva pela declaração do status ao rebanho do estado. De acordo com ele, a cobrança feita em uníssono pelas várias frentes da cadeia produtiva é fundamental. “Teremos grande chance de levar nossos produtos para o mercado internacional, o que dará vantagens ao Estado, com encargos e tributos que poderá receber, além do produtor que terá a qualidade de seu produto primário mais valorizada e reconhecida”, explicou.

“O Legislativo é quem aprova as políticas públicas que ajuda os produtores. É louvável que os agricultores tenham vindo em peso à Assembleia para entender os processos e características necessárias ao desenvolvimento de suas atividades. Bom também é que todos os políticos saibam quais as necessidades dos produtores quando estes procuram seu auxílio”, ressaltou.

Para Antônio Polidoro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Izabel do Oeste, que congrega 1.200 produtores classificados na agricultura familiar, a declaração de estado livre da febre aftosa resulta em aumento da produção e desenvolvimento para o setor. “Nossa luta é acabar com uma situação que trouxe muito problema sobre nosso rebanho. O Paraná já não tem aftosa há mais de dez anos, não existe mais necessidade da vacina. Com audiências públicas como esta, teremos o reconhecimento definitivo das autoridades de Estado”, afirmou.

A perda de competitividade do produto paranaense pelo fato do estado não ter a declaração de livre da febre aftosa, prejudica principalmente os pequenos produtores da agricultura familiar, de acordo com Valdecir Raimundo, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cruzeiro do Sul. “O Paraná está sendo penalizado, mesmo com o rebanho não tendo a doença. Queremos abrir mercado para nossos produtos e gerar empregos para o setor. O respaldo da Assembleia Legislativa traz transparência e visibilidade para a nossa causa. Com o apoio dos deputados avançamos muito mais”, declarou.

A produtora Gracinda Nunes Piveta, de São João do Ivaí, conhece bem os transtornos que a vacinação causa ao rebanho. A pequena proprietária mantém algumas cabeças de gado leiteiro para o sustento da família e precisa contratar auxiliares nas épocas de vacinação. “Sem vacina nosso produto tem mais valor agregado. A vacina estressa os animais e empedra o leite das vacas. Encontros como este nos dão esperança de que nosso produto vai voltar a ser valorizado e que vamos ter menos custos em nossas propriedades”, frisou.

Para Antônio Carlos Malaquias, agricultor e pequeno pecuarista de Mirador, a vacinação obrigatória judia o rebanho, gera custos que não são mais necessários e contratempos no serviço pesado das pequenas propriedades. “O pequeno produtor rural não tem a estrutura adequada para as vacinações, é sempre preciso contratar mão de obra. Os deputados estão nos ajudando nesta causa, porque ela atinge desde os pecuaristas pequenos quanto os grandes exportadores. O debate da audiência pública é valioso, precisamos saber com quem contar”, afirmou.

De acordo com Vilson Fragata dos Santos, agricultor familiar de Itapejara do Oeste, o apoio político ajuda no atendimento às demandas dos produtores, principalmente os que mantêm pequenos rebanhos. Oriundo de uma das mais importantes bacias leiteiras do país, ele vê positivamente iniciativas como o grande debate promovido pela Comissão de Agricultura. “Meu município é composto por pequenas propriedades, mas com grande produtividade. Estar livre da aftosa dá um preço melhor para nossa carne. Frigoríficos de nossa região abatem até 700 cabeças por semana. Quanto mais valor alcançarmos, melhor”, explicou.

A audiência pública reuniu, aproximadamente, 1500 pessoas. Leia mais clicando no link: https://bit.ly/2LdxhFB

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