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Arte e história nos salões da Assembleia

As salas e corredores da Assembleia Legislativa transpiram política, mas suas paredes também exibem arte e contam um pouco de história. Através dos painéis, murais, quadros e esculturas espalhados pela Casa, o visitante mais atento poderá identificar diferentes momentos do desenvolvimento social e econômico do Estado nos traços de Poty Lazzarotto, Frederico Lange de Morretes e Arthur Nisio, entre vários outros artistas paranaenses.

Todos os anos, milhares de pessoas têm acesso a este acervo artístico – de quase 80 obras – através de visitas guiadas, conduzidas pela cerimonialista Jenifer Sarti. Só neste ano, diz Sarti, alunos, professores e representantes de 31 instituições já fizeram o tour.

Há peças em vários gabinetes, mas as mais expressivas estão reunidas no Salão Nobre Senador Accioly Filho. O piano de cauda da marca Essenfelder pode ser considerado uma obra de arte da fábrica fundada em Curitiba em 1908 e fechada no final dos anos 1990.

À frente do Essenfelder estão os retratos a óleo de Joaquim José Pinto Bandeira, o primeiro presidente da Assembleia Provincial do Paraná, de Zacarias de Góes e Vasconcellos, o primeiro presidente (como se chamava então o governador) da província do Paraná, em dezembro de 1853, de Dom Pedro II (que visitou a província em 1880), e de Bento Viana, o comandante de destacamento que ousou reivindicar a emancipação da província em 1821, em Paranaguá, e foi imediatamente desautorizado por um juiz, no episódio conhecido como Conjura Separatista. Os quadros são de autoria de Marietta Lopes.

Mas todos esses personagens históricos, – incluindo Instalação da Assembleia, óleo sobre tela de Arthur Nísio – são apenas coadjuvantes da Alma da Floresta, o enorme quadro de Frederico Lange de Morretes que praticamente domina o Salão Nobre, no lado oposto ao do piano.

A obra clarividente, de 1930, prenuncia a devastação das florestas de pinheirais que, na época, ainda cobriam o território paranaense. As lágrimas da mulher nua derramadas sobre o tronco do pinheiro derrubado se fundem com o mapa do Paraná estilizado pelo artista.

Maior que a Alma da Floresta, em tamanho, só mesmo o amplo painel de Poty Lazzarotto que emoldura as audiências públicas realizadas pela Assembleia. Entalhado em imbuia, está instalado no pequeno plenário e mede quase 12 metros de comprimento por 2,40 de altura.

Foi feito pelo maior artista paranaense sob encomenda para a inauguração do prédio do plenário da Assembleia, em 1974. Tribos indígenas, os três poderes, representados por três carrancas, aves migratórias e Góes e Vasconcellos discursando representam diferentes estágios do Paraná em sua evolução para o futuro.

Perto dali, a caminho do plenarinho, há ainda dois outros murais de Poty, feitos sobre concreto. Com carroças, tropeiros e muito pinhão, evocam a memória de um Paraná rural que quase já não mais existe.

 

 Veja algumas obras que estão pertinho de você no Salão Nobre, no Plenarinho e nos corredores da Alep

  


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