Assembléia Autoriza Estado Participar dos Leilões das Concessões das Rodovias

25/09/2007 09h43 | por Zé Beto Maciel
Os trechos das três rodovias que serão licitadas no próximo dia 9 de outubro, são de extrema importância para a economia para a economia paranaense. “Nós sabemos o quanto essas rodovias são vitais para a nossa economia para escoar os bens produzidos principalmente para o estado de São Paulo. Será um ato de defesa se o Paraná conseguir o controle dessas rodovias”.“No momento que a União, que detém a titularidade dessas rodovias, a partir de um processo licitatório, transfira para que uma pessoa jurídica possa realizar esse serviço público, o Paraná tem condições de fazê-lo através desse modelo que pode ser criado com a participação da Copel”, disse Romanelli.Os deputados aprovaram o projeto em três discussões. A proposta do governador Roberto Requião teve apenas oito votos contrários: Douglas Fabrício (PPS), Plauto Miro (DEM), Élio Rusch (DEM), Valdir Rossoni (PSDB), Durval Amaral (DEM), Geraldo Cartário (PP), Marcelo Rangel (PPS) e Luiz Carlos Martins (PDT). “Houve um entendimento da grande maioria dos deputados, inclusive da oposição, da importância do Paraná ter mais esse instrumento para baixar o pedágio no Paraná”, disse Romanelli.Três lotes - A Copel tem interesse em disputar os lotes 2 (BR-116, de Curitiba até a divisa de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com extensão de 412,7 quilômetros), 6 (BR-116, de Curitiba até São Paulo, com extensão de 401,6 quilômetros) e 7 (BR-116, BR-376 e BR-101, de Curitiba até Florianópolis, com extensão de 382,3 quilômetros).Romanelli esclareceu ainda que não será a Copel S/A nem o Estado, mas sim a Copel Participações e a Copel Empreendimentos que poderão prestar os serviços previstos nos editais de licitações do governo federal. “Sabemos que é muito importante e estratégico ao Paraná conseguir reduzir as tarifas já no processo da licitação. Se furarmos o bloqueio das sete grandes empreiteiras que sempre participam dos leilões, conseguiremos reduzir o preço do pedágio”, Romanelli lembrou que os leilões foram revisados quando o governador Roberto Requião alertou a ministra Dilma Rousseff em janeiro sobre os abusos praticados nas atuais concessões no Paraná. “Os editais foram revistos e a taxa reduziu a Taxa Interna de Retorno, que mede o lucro das concessionárias, de 12% para 8,95%”.Tarifas reduzidas - Os investimentos a serem feitos ao longo dos 25 anos de duração da concessão chegarão a R$ 4,5 bilhões. Como esses empreendimentos integram o Plano de Aceleração do Crescimento, a Copel irá negociar junto ao BNDES financiamento correspondente a 60% do valor, repartindo o restante com seus sócios. Em termos de recursos próprios, caso vença o leilão dos três lotes, a Copel deverá investir R$ 1,08 bilhão no prazo de 25 anos. “Os investimentos totais serão de R$ 9 bilhões e as receitas serão de R$ 19 bilhões mesmo reduzindo as tarifas máximas previstas que variam entre R$ 2,68 e R$ 4,18 para carro de passeios. E o Paraná no dia 9 de outubro vai participar do leilão descendo inclusive essa menor tarifa prevista”, destaca Romanelli.O que está em jogo, segundo Romanelli, é interesse público e da economia paranaense. “Eu respeito as posições divergentes pelo conjunto de preocupações, mas temos que reconhecer, teremos a chance de reduzir a tarifa do pedágio se participarmos do leilão”, completou.Zé Beto Maciel 041.3350.4191

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