Assembleia debate tema da produção sustentável de alimentos. A convite da Frente Parlamentar da Segurança Alimentar, assunto foi abordado com exposição de Valter Bianchini e de Marcelo Ricardo de Lima.

11/04/2016 17h17 | por Dálie Felberg
Valter Bianchini, consultor da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação

Valter Bianchini, consultor da Organização das Nações Unidas para Agricultura e AlimentaçãoCréditos: Pedro de Oliveira/Alep

Valter Bianchini, consultor da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação

Professor Marcelo Ricardo de Lima, do Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da UFPRCréditos: Pedro de Oliveira/Alep

Professor Marcelo Ricardo de Lima, do Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da UFPR

A produção sustentável de alimentos, em especial de leguminosas, foi o tema trazido pelo consultor da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Valter Bianchini, ao Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná, nesta segunda-feira (11). Bianchini lembrou que a ONU declarou 2016 como o “Ano Internacional das Leguminosas”, com o objetivo de conscientizar a opinião pública sobre os benefícios da produção e do consumo destes alimentos.

“Em qualquer parte do mundo você verá esses alimentos produzidos em vagens, a exemplo do feijão, da lentilha, da ervilha, compondo a base alimentar das pessoas. O Paraná é um grande produtor de grãos, com destaque para o feijão, mas o que nós queremos é que as pessoas tenham mais acesso à variedade. Nós temos vários tipos desses grãos. E a variedade das leguminosas precisa começar na lavoura e chegar até a mesa do consumidor. Além de ser saudável, esse tipo de agricultura é muito importante para manter a qualidade dos nossos campos”, defendeu Bianchini.

Para explicar o papel das leguminosas na conservação do solo, o professor Marcelo Ricardo de Lima, do Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Paraná também falou da tribuna da Assembleia. “Essa cultura tem um papel muito importante para manter nitrogênio na terra, que é um adubo natural. Se esse processo for feito de forma industrial, o custo é alto. Nesse caso, as plantas fazem isso de graça, barateando a produção.  Portanto, as leguminosas são indispensáveis para aumentarmos as possibilidades de cultura nas lavouras, diminuindo custos e pragas, e melhorando a qualidade alimentar da nossa população”.

O deputado Chico Brasileiro (PSD) reforçou que trazer o assunto para o Plenário da Alep foi o primeiro ato público da Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional. Chico Brasileiro explica que essa Frente, que ele coordena juntamente com o deputado Péricles de Mello (PT), deve discutir uma nova alimentação em todas as suas etapas. “ É importante que saibamos que tipo de alimento está em nossa mesa. E por esse motivo trouxemos esse debate para o Plenário, para que todos possam entender e contribuir nessa busca por qualidade de vida”.

Além dos coordenadores, a Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional tem como membros os deputados Adelino Ribeiro (PSL), Nelson Luersen (PDT), Nereu Moura (PMDB), Professor Lemos (PT) e Rasca Rodrigues (PV).


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