EDITORIA DE POLÍTICADISTRIBUÍDO EM 17/03/05JORNALISTA: Flávia PrazeresASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO PARANÁ HOMENAGEIA PRESIDENTE DA CÂMARA FEDERAL Nesta segunda-feira (21/03) a Assembléia Legislativa prestará uma homenagem ao deputado Severino Cavalcanti (PP), presidente da Câmara Federal, com a concessão de menção honrosa por sua recente escolha para chefia do Poder Legislativo Federal. A proposição é da bancada do Partido Progressista. A comitiva que irá visitar o Paraná é composta também pelo presidente Nacional do Partido Progressista, Pedro Corrêa, pelo ministeriável do Partido Progressista, Ciro Nogueira, o presidente Regional do PP no Paraná, Dilceu Sperafico, o líder da Bancada na Câmara Federal, José Janene e os deputados federais Ricardo Barros e Nelson Meurer. A comitiva chega às 11h30min no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em seguida será recebida pelo Governador em Exercício, Orlando Pessuti. Após o almoço irão à Assembléia Legislativa para realizar no plenarinho, as filiações do Partido Progressista. O deputado Geraldo Cartário ingressará no Partido Progressista juntamente com alguns prefeitos e vereadores de sua região. A bancada, liderada pela deputada Cida Borghetti, é composta ainda pelo deputado Duílio Genari e César Seleme.A sessão especial para a entrega de diploma de menção honrosa ao presidente da Câmara Federal, Severino Cavalcanti, tem inicio às 14h30min, no Plenário da Assembléia Legislativa.História Política O deputado federal Severino Cavalcanti (PP) que venceu as eleições para a presidência da Câmara Federal com 300 dos 506 votos, está em seu terceiro mandato como deputado federal. Iniciou a vida política em sua cidade natal, João Alfredo (PE), como prefeito. Por 28 anos exerceu o mandato de deputado estadual. Em 1962 realizou sua primeira filiação partidária, na UDN. Pertenceu também à Arena, ao PDS, ao PDC, ao PL, ao PTR, ao PFL e ao PP, partido ao qual está filiado desde 1995.Partido Progressista As origens do Partido Progressista estão ligadas ao processo de redemocratização do Brasil, com a disputa de Tancredo Neves à presidência da República e de seu vice-presidente José Sarney, em janeiro de 1985. O Partido Democrático Social conseguiu o restabelecimento das eleições diretas, mas não conseguiu evitar o surgimento de uma disputa interna pela candidatura presidencial. O PDS dividiu-se em dois grupos, e em seguida se desagregou. Uma de suas facções fundou o Partido da Frente Liberal e depois se aliaram ao PMDB para prestar apoio a Tancredo Neves, enquanto a outra fatia seguiu seu caminho. Com a vitória de Tancredo, o PDS de partido de governo tornou-se de oposição. Com as crises políticas geradas pós-Constituinte de 1988 começa a aumentar a fragmentação partidária no Brasil. No período do impeachment do ex-presidente Collor de Mello, começa a nascer o atual Partido Progressista. Em 1993, o PDS junta-se ao Partido Democrata Cristão e então nasce o Partido Progressista Reformador (PPR). Em 1995, o PPR realiza nova fusão, agora com o Partido Progressista (PP), legenda que se originou em ano anterior, em virtude de agregações de forças partidárias. Nasce então em 1995 o Partido Progressista Brasileiro, atravessa o Governo de Fernando Henrique Cardoso, apóia o Plano Real e a estabilização econômica do Brasil. No dia 4 de abril de 2003 muda de nome, para Partido Progressista.