Para Editoria de PolíticaDistribuído em 26/06/07Jornalista: Flávia PrazeresA Assembléia Legislativa concedeu por proposição do deputado Ney Leprevost (PP) o espaço do grande expediente da sessão plenária para o pronunciamento do presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Paraná (CREA), o engenheiro Álvaro Cabrini Junior.Para o presidente do Legislativo, Nelson Justus (Democratas), é importante a interligação entre a Assembléia e o CREA. “Afinal, nós temos algumas bandeiras juntos e há muito que fazer, porque já temos em comum o espírito público”, afirmou Justus. O deputado Ney Leprevost também defendeu a ligação entre os dois órgãos e salientou a importância de projetos desenvolvidos pelo Conselho na área ambiental.O presidente do Crea iniciou seu pronunciamento com a razão social das profissões de engenheiro e de arquiteto, salientando que durante a sua gestão tem dado prioridade à defesa e ao desenvolvimento da sociedade. Além disso, disse que o CREA vem discutindo ações que possam oferecer melhores condições de vida aos cidadãos paranaenses.Dentre as ações, Cabrini destacou o Seminário Nacional Matriz Energética, que defendeu a importância do controle do Estado sobre esse recurso natural. Ele falou também sobre o Movimento contra a Privatização da Copel (Companhia de Energia Elétrica do Paraná) e do evento denominado de “Ressaca de Matinhos – Futuros Possíveis para o Litoral Paranaense”, que teve como objetivo estabelecer políticas públicas de desenvolvimento integrado para a região litorânea do Estado.O “Plano Paraná”, documento com as diretrizes para um Plano de Desenvolvimento Sustentado do Paraná, também foi citado por Cabrini. Segundo ele, o conjunto de medidas foi abalizado por profissionais da área e estipula como base para o Plano Sustentável a execução de medidas visando o crescimento econômico e a preservação ambiental. Além de demonstrar a possibilidade da participação de segmentos da sociedade civil.De acordo com Cabrini, o CREA sugere que o governo estadual crie a Empresa Paranaense de Comunicação através de uma formatação do Sercomtel/Londrina com investimentos da Copel, o que justifica ser necessário devido à importância da comunicação.Para o desenvolvimento da infra-estrutura das cidades, a entidade trata em seu Plano de Desenvolvimento da questão dos transportes, estabelecimentos de serviços públicos, bem como implementações na área portuária. Aliás, ele adiantou que já está sendo tratada por uma Comissão Mista, composta por várias instituições da sociedade, que está estudando as deficiências e as potencialidades do Paraná, bem como do Complexo Portuário. “Na avaliação da Comissão é necessário a definição de matriz para os modais de transporte para o Estado, com a formatação de diretrizes integradoras entre os terminais portuários e a matriz do transporte para que possa definir políticas de investimentos necessários e obrigatórios”, ressaltou.QUESTÃO AMBIENTAL – O Conselho Regional também possui uma Comissão de Meio Ambiente, que se reúne mensalmente, contando com a participação de 30 conselheiros, todos especialistas, a fim de contemplar as necessidades para estudos ambientais. Entre as ações da Comissão Mista consta a apuração das causas do acidente no Rio Iguaçu, que ocasionou o despejamento de milhões de litros de óleo. O CREA também tem efetuado outras ações referentes ao meio ambiente: Seminário Crédito de Carbono, Discussão sobre a Regulamentação da Lei Estadual de Auditoria Ambiental, Programa Madeireiro do Paraná, Seminário das Águas, Comitês de Bacias Hidrográficas do Paraná, Agenda 21 Estadual, Seminário sobre Receituário Agronômico, Apoio a eventos regionais, promoção de palestras e ações entre Conselhos, como por exemplo, a Ordem dos Advogados (OAB-PR).