O presidente Traiano se sensibilizou com a causa, já que viveu dentro de casa um drama em função da doença. Ele perdeu a mulher, com apenas 36 anos, de câncer no cérebro.
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Quando o SUS não consegue oferecer medicação e tratamento dignos, o Estado tem autonomia para isso. Mas quando isso também não acontece, os pacientes partem para a justiça, o que encarece o processo e também provoca ainda mais demora. Para o Assessor Governamental da Femama, Thiago Turbay, Assembleias, Governos Estaduais e Municipais, têm prerrogativas legais para isso. Está inscrito na lei original do SUS, como na Constituição Federal, que a saúde se reparte solidariamente entre Estado, Município e União. Todos têm responsabilidades, que podem ser divididas. Ele argumenta que as Assembleias Legislativas e a sociedade podem requerer das secretarias de saúde estaduais e municipais por exemplo, a oferta de medicamentos. Mesmo o SUS não oferecendo as drogas, que são inovadoras, e que têm um custo mais alto. Assim, ganha a população e os cofres públicos, porque pode-se diminuir a judicialização da saúde, que tem tirado muito dinheiro dos governos. E ele dá exemplos práticos do que vem acontecendo quando há vontade política.
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Hoje há metas e parâmetros definidos pelo Ministério da Saúde, para detectar a doença de forma precoce, mas para os especialistas eles são insuficientes. A União entende que essas políticas deveriam ser organizadas de forma regional. Cada estado e cada município teriam uma responsabilidade, mas a União não custeia isso. O que acaba sobrecarregando estado e município. Não há uma articulação entre os três entes federativos para beneficiar o paciente. As informações oficiais sobre o câncer no Brasil são de que se oferece número suficiente de mamógrafos, mas na prática, a situação é outra. Além disso, a qualidade desse equipamento é baixa e não há registros dos números de equipamentos em cada estado. O resultado é que Brasil se descobrem muitos casos de câncer em estado avançado.
Thiago acha que é possível baixar os números com união de poderes e de forças, principalmente atuando na prevenção e na aquisição de medicamentos de alto custo.
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Os medicamentos para tratamento do câncer estão cada vez mais avançados e com menos efeitos colaterais. A deputada Cantora Mara Lima (PSDB), que coordenou o Ciclo, lembrou que uma parente dela foi diagnosticada com câncer de mama no Brasil, mas que deu continuidade ao tratamento na Flórida, Estados Unidos, sem a necessidade de quimioterapia. Mara Lima disse que vai conhecer de perto o medicamento para buscar informações e tentar até soluções para que os pacientes daqui tenham acesso a ele de graça.
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