Assembleia promove Ciclo de Debates Sobre Prevenção e Tratamento do Câncer

30/06/2015 14h39 | por Claudia Ribeiro
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  Numa iniciativa do presidente da  Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano (PSDB), foi  promovido na manhã desta terça-feira(30), o  Ciclo de Debates sobre os Tratamentos de Câncer Avançado Realizados no Âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),  em parceria com a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, a FEMAMA. O encontro serviu para discutir as formas do Legislativo contribuir para  ampliar o acesso ao tratamento do câncer de mama avançado na Rede Pública de Saúde.

 O presidente Traiano se sensibilizou com a causa, já que viveu dentro de casa um drama em função da doença. Ele perdeu a  mulher, com apenas 36 anos, de câncer no cérebro.

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Quando o SUS não consegue  oferecer medicação e tratamento dignos, o Estado tem autonomia para isso.  Mas quando isso também não acontece, os pacientes  partem  para a justiça, o que encarece o processo e também provoca ainda mais demora. Para o Assessor Governamental da Femama, Thiago Turbay,  Assembleias, Governos Estaduais e  Municipais, têm prerrogativas legais para isso. Está inscrito na lei original do SUS, como na Constituição Federal, que a saúde se reparte solidariamente entre Estado, Município e União. Todos têm  responsabilidades, que  podem ser divididas. Ele argumenta que  as Assembleias Legislativas e a sociedade  podem requerer das secretarias de saúde estaduais e municipais por exemplo, a oferta de medicamentos. Mesmo o SUS não oferecendo as drogas, que são inovadoras, e que têm um custo mais alto. Assim, ganha a população e os cofres públicos, porque pode-se diminuir a judicialização da saúde, que tem tirado muito dinheiro dos governos. E ele dá exemplos práticos do que vem acontecendo quando há vontade política.

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Hoje há metas  e parâmetros definidos pelo Ministério da Saúde, para detectar a doença de forma precoce, mas para os especialistas eles são insuficientes. A União entende que essas políticas deveriam ser organizadas de forma regional.  Cada estado e cada município teriam uma responsabilidade, mas a União não custeia isso. O que acaba sobrecarregando estado e município. Não há uma articulação entre os três entes federativos para beneficiar o paciente.  As informações oficiais sobre o câncer no Brasil são de que se oferece número suficiente de mamógrafos, mas na prática,  a situação é outra. Além disso, a qualidade desse equipamento é baixa e não há registros dos números de equipamentos  em cada estado. O resultado é que  Brasil se descobrem muitos casos de câncer em estado avançado.

Thiago acha que é possível baixar os números com união de poderes e de forças, principalmente atuando na prevenção e na aquisição de medicamentos  de alto custo.

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Os medicamentos para tratamento do câncer estão cada vez mais avançados e com menos efeitos colaterais.  A deputada Cantora Mara Lima (PSDB), que coordenou o Ciclo,  lembrou que uma parente dela foi diagnosticada com câncer de mama no Brasil, mas que deu continuidade ao tratamento na Flórida, Estados Unidos, sem a necessidade de quimioterapia.    Mara Lima disse que vai conhecer de perto o medicamento para buscar informações e tentar até soluções para que os pacientes daqui tenham acesso a ele de graça.

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