Assembleia realiza sessão solene para homenagear o Grupo Tigre A atuação do grupo da Polícia Civil do Paraná, especializado na recuperação de reféns e em ações de resgate, é referência para todo o país.

18/10/2017 18h30 | por Luiz Alberto Pena e Claudia Ribeiro
Sessão solene em homenagem ao Grupo Tigre da Polícia Civil do Estado do Paraná.

Sessão solene em homenagem ao Grupo Tigre da Polícia Civil do Estado do Paraná.Créditos: Pedro de Oliveira/Alep

Sessão solene em homenagem ao Grupo Tigre da Polícia Civil do Estado do Paraná.

A Assembleia Legislativa do Paraná, conforme proposição do deputado estadual Missionário Ricardo Arruda (PEN), promoveu sessão solene ao final da tarde desta quarta-feira (18), em seu Plenário, para reverenciar o trabalho do Grupo Tigre, unidade especial da Polícia Civil do Paraná. Segundo o parlamentar, trata-se de uma singela, justa e merecida homenagem aos policiais do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial, que se dedicam diariamente, e de modo exemplar, a combater o crime e a garantir a segurança da população. “O Grupo Tigre é hoje um dos grupos táticos mais preparados do Brasil, com êxito de 100% em suas operações especiais”, destacou.

Diversas autoridades prestigiaram a solenidade, entre elas o delegado geral da Polícia Civil do Paraná, Julio Cezar dos Reis; o coronel Péricles de Matos, comandante do 1º Comando Regional da Política Militar do Estado; o delegado-chefe do Grupo Tigre, Luís Fernando Viana Artigas Junior – que falou em nome de todos os homenageados durante a cerimônia; o delegado-adjunto do Grupo Tigre, Cristiano Augusto Quintas dos Santos; e o advogado criminalista Claudio Dalledone Junior.

O delegado-chefe do Grupo Tigre, Luís Fernando Artigas, disse que a homenagem era na verdade um grande privilégio. “Ficamos extremamente sensibilizados. O gesto é mais um incentivo, uma motivação para que continuemos a executar bem o nosso trabalho”, emendou. O delegado geral da Polícia Civil, Julio Cezar dos Reis, também demonstrou sua satisfação com a iniciativa da Assembleia, que aprovou a homenagem de forma unânime. “Essa gestão do presidente Ademar Traiano valoriza os grupos das instituições que se destacam. Por isso é uma honra estarmos aqui, nesse dia especial”.

Origens – O Grupo Tigre surgiu após uma turma de delegados de polícia do Paraná realizar um curso no Rio de Janeiro, em 1987, ministrado por um dos maiores grupos antiterror e antissequestro da época: o Grupo Especial de Operaciones (GEO), uma unidade de elite espanhola. Dentre os delegados, estava Adauto de Abreu Oliveira, que na época já entendia a necessidade da criação de um grupo especial de combate à criminalidade no Paraná.

Criado pelo Decreto nº 7.397, de 30 de outubro de 1990, o T.I.G.R.E. veio preencher uma lacuna existente na estrutura policial do Estado, com vistas à recuperação de reféns e nas ações especiais de resgate, quando impossível a solução de um impasse pela via da negociação. O Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial, composto de três grupos distintos, volta-se às ações específicas em delitos em que haja a figura de refém, tais como sequestro, cárcere privado, violação de domicílio, extorsão mediante sequestro e rapto. A equipe de negociação realiza os contatos e conversações com os causadores do evento, transmitindo às demais equipes as informações necessárias.

A equipe de Inteligência e Apoio Técnico realiza as investigações necessárias, mantendo equipamentos e arquivos em condição de dar suporte à unidade, quando da existência de delito. O grupo de Resgate, composto de equipes treinadas nos mesmos moldes dos grupos internacionais, observa rigoroso e detalhado preparo em tiro instintivo e de precisão, com armas curtas e longas, escalada e rapel, mergulho, primeiros socorros, artes marciais, guerra química, além de manter permanente condicionamento nas técnicas de assalto e infiltração, objetivando perfeição no momento de resgatar uma vítima

Os fundamentos doutrinários do grupo T.I.G.R.E. são os mesmos de qualquer unidade internacional de resgate de reféns, com origem no conceito "SWAT", de ser uma unidade fundamentada na hierarquia, na disciplina e na lealdade, sendo que o recrutamento de seus integrantes é feito na base do voluntariado. São rigorosos e constantes os treinamentos e todos devem ter dedicação exclusiva ao grupo. Os fundamentos éticos são os da responsabilidade coletiva, com fidelidade aos objetivos doutrinários e o dever do silêncio.



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