Assessoria de Imprensa da Alep

02/04/2009 16h27 | por Carlos Souza - 41 3350-4188 / Assessoria De Imprensa Da ALEP
Distribuído em 02/04/09DEPUTADOS SE MANIFESTAM CONTRA ANÁLISES DA IMPRENSA E PEDEM COERÊNCIAOs deputados estaduais criticaram nesta quinta-feira (02), durante a sessão plenária, algumas análises e comentários realizados pelos veículos de imprensa e âncoras de emissoras de rádio sobre a publicação da lista de funcionários estatutários e comissionados lotados na Assembleia Legislativa. De acordo com alguns profissionais da imprensa, cada um dos 54 parlamentares paranaenses contaria, em média, com 45 funcionários, considerando que 2.458 servidores fazem parte do quadro funcional da Casa. “O cálculo de alguns para determinar o número de funcionários por deputado carece de inteligência”, disse o presidente da Assembleia, deputado Nelson Justus (DEM). Para chegar à média de servidores por deputado, grande parte da imprensa ignorou a existência da própria estrutura administrativa da Casa, necessária para a execução dos trabalhos. “Esqueceram de mencionar que há centenas de servidores lotados em setores administrativos da Casa, nas lideranças, secretarias e comissões permanentes. As contas realizadas não são corretas e demonstram muita incoerência”, advertiu o deputado Waldyr Pugliesi. O líder do PMDB defendeu o papel da imprensa, mas pediu responsabilidade. “A imprensa deve acompanhar e cobrar, mas deve ser responsável. Não se pode colaborar para que os erros sejam aumentados, ou fazer com que os acertos sejam esquecidos.”Minutos antes, o deputado Tadeu Veneri já havia ocupado a tribuna para pedir maior responsabilidade da imprensa na cobertura dos fatos e ações do legislativo paranaense. “É preciso que haja ponderação, porque, caso contrário, parece que nós estamos sempre na contramão da história. Quando na verdade nós estamos fazendo o contrário. Nós estamos ajudando a construir a história com os nossos acertos e os nossos erros”, afirmou.Veneri disse ainda que a publicação da lista dos servidores é um avanço histórico, e não é possível que a imprensa não perceba isso. “Se ela ainda não atende aos anseios da sociedade, vamos propor mais avanços a partir deste patamar. A imprensa é aliada da democracia e não pode agir desta maneira, colocando a Assembleia como a pior parte da sociedade. Não podemos ser vistos como uma fotografia estática”, argumentou. Em seu pronunciamento, o parlamentar também lembrou que a “a transparência só avança no regime democrático. Se tivéssemos o Regime Militar, que infelizmente foi imposto ao Brasil há 45 anos, nenhum de nós estaria aqui. Aliás, nem a imprensa. Por isso, é certo que nós estamos avançando, mesmo com nossos erros”. O deputado e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, Durval Amaral (DEM), também destacou que algumas análises são “muito simplistas ou mal intencionadas, ou ignorante ou de uma burrice absurda. Defende-se a teoria do quanto pior, melhor. Vamos parar com isso, vamos olhar daqui para frente”. Sobre o Plano de Transparência, Amaral disse que “ele já está pronto, protocolado e será objeto de análise na CCJ na próxima segunda-feira. Eu não posso antecipar o teor da proposta, mas posso dizer que seremos a Assembleia mais transparente do Brasil”, afirmou, acrescentando: “É preciso lembrar ainda que fomos nós, parlamentares eleitos pelo povo, que redigimos o Artigo 234 da Constituição Estadual, determinando a divulgação da relação de seus servidores”.O deputado Valdir Rossoni (PSDB) destacou que “no caso das rádios, que operam por concessão pública, não parece correto que elas sejam utilizadas para comentários jocosos. Esta não deveria ser a finalidade”. O parlamentar defendeu ainda que os veículos de comunicação, como os jornais, por exemplo, reservem ¼ de página para a publicação dos valores recebidos com publicidade dos órgãos públicos. “Esta seria uma atitude transparente”, disse.

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