As emendas, apresentadas na sessão desta terça-feira (31), adiaram a votação do reajuste do mínimo regional na Assembleia Legislativa, que deve chegar a R$ 629,65. Matéria agora será encaminhada à análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), devendo retornar ao plenário apenas na semana que vem.Pela proposta original, o aumento se divide em seis faixas salariais, que variam entre 605,52 e R$ 629,65, o que segundo o governo estadual deve representar um impacto de R$ 754 milhões na economia paranaense. O mínimo regional, que está em seu terceiro ano, teve agora em 2009 um percentual de reajuste de 14,9% em relação ao ano anterior, ficando 12,05% superior ao valor praticado nos demais estados. Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o novo piso regional deve beneficiar até 453 mil trabalhadores diretos e indiretos.O percentual seria aplicado àqueles que não têm acordo coletivo e apenas para a iniciativa privada, entretanto, emenda da ala oposicionista estipula que seja estendido aos servidores estaduais, civil e militar. “Precisamos garantir o piso mínimo ao setor público compatível com o setor privado”, defendeu o líder da Oposição, Élio Rusch (DEM). Emenda com texto similar foi apresentada pelo deputado Mauro Moraes (PMDB), estipulando que o percentual de 14,9% seja aplicado no vencimento básico de policiais civis e militares.