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Assessoria de Imprensa da Alep

O secretário da Fazenda, Heron Arzua, participou nesta quinta-feira (19) na Assembleia Legislativa de audiência pública sobre o balanço das contas do governo estadual do exercício de 2008, período em que foi registrado um superávit de R$ 1 bilhão. Durante apresentação, Arzua, se mostrou muito positivo “Paraná tem sorte de ter uma saúde financeira muito boa. É um dos estados mais equilibrados da federação”.Entretanto, o secretário afirmou que o estado paranaense não é preferencialmente industrializado, e sim mais dividido entre a agricultura e o comércio. E ainda adiantou que cortes em investimentos somente serão feitos no caso de extrema necessidade, sendo reduzido apenas área de custeio.Na avaliação do secretário, o Paraná ao longo da história foi governado de forma conservadora e cautelosa quanto à aplicação de recursos públicos. “Então, o Paraná realmente tem uma boa situação financeira. Não é uma maravilha, mas nenhum estado, nem a própria União, nem um município, têm uma situação maravilhosa. Mas, dentro do contexto das 27 federadas que nós temos – 26 estados mais o distrito federal – o Paraná está numa situação muito boa”, reiterou.De acordo com o secretário, entre as principais dívidas do Estado está a firmada quando da privatização do Banestado. Porém, salientou que a conta tem tempo para ser acertada, algo em torno de 25 anos, mas que os estados que possuem dívidas com o governo estadual apenas reivindicam que os índices para a cobrança da dívida sejam mais confortáveis. Durante a apresentação, o deputado Élio Rusch (DEM), questionou sobre investimentos na área da segurança. O secretário afirmou que o governo estadual tem dado prioridade para outras duas áreas: saúde e educação, mas que tem reforçado os investimentos nas outras áreas, inclusive segurança pública.O secretário quando questionado pelo deputado Valdir Rossoni (PSDB) sobre o setor previdenciário disse que os aposentados, independentemente do sistema que optarem, podem ficar tranqüilos. Porém, ele sugeriu que o Legislativo realize um seminário para tratar do tema, a fim de que as dúvidas pertinentes possam ser esclarecidas. “Países como França e Alemanha, até mesmo o EUA, estão preocupados com o fator previdenciário, portanto talvez essa seja o momento de rediscutirmos o assunto e decidirmos se devemos continuar com o atual modelo ou se serão necessárias mudanças para se adequar com os novos rumos”, completou.CONVÊNIO – Arzua falou sobre o convênio recentemente firmado com o estado de São Paulo, no qual permitirá que a mercadoria fabricada no estado paulista ao ser vendida ao Paraná tenha o imposto retido em São Paulo. “O acordo já estava valendo para alguns produtos, tais como cigarros, bebidas, auto-peças, mas estamos ampliando para que o imposto não desapareça no caminho”, justificou.Quanto à crise, o secretário destacou os números da geração de empregos no Paraná, que segundo ele são amplamente favoráveis. “O Paraná tem uma situação privilegiada. Mas, é pela economia do estado, pela organização do estado, pela infraestrutura que temos, com um povo trabalhador. Você sabe que no Paraná o índice dos trabalhadores foi considerado um dos melhores do País. Então tudo isto ajudou. Penso que o nosso programa de microempresa também ajudou a aumentar a geração de emprego e renda. E não há porque negar que estes programas do governo federal – bolsa-família, bolsa-escola - deram um incentivo para a criação de empregos”, concluiu.
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