Assessoria de Imprensa da Alep

16/10/2008 14h42 | por Assessoria de Imprensa da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná / Luana Borsari / 41 3350-4188
Os integrantes da Comissão de saúde, presidida pelo deputado Ney Leprevost (PP), decidiram na reunião desta quinta-feira (10), que farão uma vistoria no Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá. A iniciativa da Comissão é uma resposta às reclamações feitas pelos representantes do SindSaúde. Segundo eles, a unidade deveria oferecer os mesmos serviços prestados pelo Hospital Infantil Dr. Dr. Antônio Fontes, que foi fechado no ínicio de agosto pelo governo, mas há negligência no atendimento oferecido população. “A visita será surpresa. Daremos prazo de alguns meses, talvez dois, para que sejam feitas adequações no Hospital Regional e vamos verificar o que foi feito, durante a vistoria. Caso nada tenha mudado, vamos acionar novamente a Secretaria. Se não funcionar, a Comissão será mais dura, mas a proposta inicial da Comissão é resolver este problema de forma mais simples através do diálogo.”, afirmou Leprevost . Para Elaine Rodella, coordenadora do SindSaúde, a infra-estrutura da ala do Hospital Regional dedicada ao atendimento infantil é inadequada. “Nos prometeram que teríamos oportunidade de oferecer às crianças o mesmo atendimento que era prestado no Hospital Infantil, porém não é o que acontece, a começar pelos banheiros que contém pias e vasos sanitários grandes demais para crianças”, explica Elaine. O Hospital Infantil Dr. Antônio Fontes foi construído há 68 anos e é muito antigo se comparado ao Hospital Regional do Litoral, que existe há 4 anos. Porém, na opinião de Elaine, o Estado falha ao aproveitar materiais que eram utilizados no hospital antigo e que estariam tão sucateados quanto a construção que foi interditada. Esse é um dos argumentos que sustenta a necessidade de vistoria pelos deputados integrantes da Comissão de Saúde. Além deste, foram apresentados outros problemas, como a falta de capacitação profissional e a má disposição de equipamentos que representam risco aos pacientes, como o cilindros de oxigênio postos ao lado dos leitos e a distância que separa as camas. “Diz-se que temos uma ala, mas temos meia ala na verdade. Há pouco espaço, apesar de existir uma legislação que regula a distância mínima entres os leitos para evitar o contágio entre pacientes e, é sabido que os cilindros de oxigênio devem ficar no térreo, devido à ameaça de explosão provocada por alterações da pressão atmosférica”, explica Sueli Lopes Lima, do Conselho municipal de Saúde.Para o representante da Secretaria de Saúde, Ivandro Calua, a estrutura do Hospital Regional é “magnífica”. “O Estado Investiu pesadamente na construção desta unidade e desde o início estava prevista a construção de uma ala infantil, mas infelizmente tivemos que ‘trocar os pneus com o carro andando’, como se diz no adágio popular, pois o Hospital Infantil precisava ser fechado”, explica. Ele também ressalta a boa vontade da Secretaria em atender os apelos da população, porém os trâmites que regem a “coisa” pública não podem ser mais ágeis. “Infelizmente quando compramos um serviço, um material ou contratamos alguém pelos processos públicos, não podemos agir com a mesma rapidez que usamos em nossas casas. Há uma legislação que precisa ser cumprida nesses casos, daí a demora”, argumentou. Carlua avisou ainda que a SESA abrirá processo seletivo para a contratação de pessoal e que haverá concurso público no ano que vem.

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