06/08/2009 14h52 | por Assessoria de Imprensa - Vilmar Junior
O governo do estado anunciou na última semana, através dos secretários do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia, e do Planejamento e Coordenação Geral, Ênio Verri, a implantação de 60 unidades do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) serão atendidos nesta primeira fase do projeto, que visa atender às famílias em situação de vulnerabilidade social, os municípios de Adrianópolis, Bocaiuva do Sul e Campo Largo. O deputado estadual Edson Strapasson (PMDB) acompanhou a reunião de trabalho junto com os secretários de estado e prefeitos. Durante o encontro, prefeitos, secretários municipais e assessores conheceram detalhes do programa e puderam esclarecer dúvidas sobre o todos os processo de implantação do CRAS. As unidades serão construídas com recursos do governo do estado e a implantação é pré-condição para habilitação ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e também requisito para receber co-financiamentos federal e estadual.Para o deputado Strapasson, que representa a população da RMC junto ao governo estadual e à Assembleia Legislativa, trata-se de mais uma iniciativa positiva do estado. “A implantação dos centros de referência é uma ação importante para promover a inclusão social do cidadão que precisar de apoio, pois rompe com a idéia do simples assistencialismo. Além da população poder dar entrada em programas sociais, as unidades do CRAS também deverão oferecer cursos para a qualificação profissional. O programa oferecerá ao cidadão o auxílio e, principalmente, as condições para que a sua realidade seja modificada”, destacou. PROGRAMA – O governo estadual dividiu a implantação do programa em duas fases. A primeira vai implantar 60 unidades do CRAS neste ano. Para 2010 estão previstas outros 50 centros, totalizando 110 unidades e um investimento da ordem de R$ 9,06 milhões. Segundo a Setp, uma das funções do CRAS é garantir à população o acesso às políticas públicas sociais em único lugar. O programa prevê a realização de atendimentos, por assistentes sociais e psicólogos, grupos de convivência, qualificação profissional e inclusão produtiva, sempre avaliando a situações de vulnerabilidade social.