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Audiência pública discute estratégias do Paraná para se tornar livre da aftosa sem vacinação

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  Produtores rurais, representantes da EMATER, FAEP. Federação da Agricultura do Paraná, ADAPAR, Agência de Defesa Agropecuária, representante do Ministério da Agricultura,  técnicos e o  Secretário Estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, entre outras entidades ligadas ao agronegócio e à pecuária e deputados estaduais, participaram de uma audiência publica na Assembleia Legislativa na manhã desta segunda-feira. O tema discutido foi a febre aftosa e,  principalmente se o estado pode ser considerado livre da doença sem vacinação. Hoje o Paraná já é área livre de febre aftosa, mas com Vacinação.

   Mas, o que significa para o setor esse titulo? Do ponto de vista econômico, representa ampliar o mercado para produtores de bovinos e suínos do estado. O Paraná é o maior produtor de suínos do Brasil. Mas por ainda não ser considerado livre da febre aftosa sem vacinação, os produtores não conseguem exportar para países como Estados Unidos e Japão, por exemplo. O mesmo ocorre com a bovinocultura, que, apesar da produção em menor escala, os criadores  almejam ampliar as vendas no mercado internacional.  

  Para o presidente da Frente parlamentar de Defesa Agropecuária da Assembleia, o deputado Pedro Lupion, do Democratas, que também é produtor, é preciso uma longa análise do tema, porque, ao mesmo tempo que o certificado abre as exportações, fecha barreiras com outros estados, o que pode prejudicar o mercado interno.

(sonora)

  O único estado brasileiro considerado livre de febre aftosa sem vacinação é Santa Catarina. No Paraná, já faz mais de uma década que não surgem casos clínicos da doença e nas Américas,  desde 2012.

   Mesmo assim, o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, diz que o caminho é longo. Depende não apenas do fortalecimento da capacidade de produção de bezerros. Garrotes  e bois gordos no estado, mas  também de auditoria do Ministério da Agricultura para que a última vacinação ocorra agora no mês de maio e que a segunda dose, que seria em novembro, deixe de ser aplicada. E só um ano após esse tempo é que o estado é realmente considerado livre da doença sem vacinação.  

(sonora)

 O secretário destaca que não é de hoje que o  Paraná  se prepara para a certificação, com a contratação de 167 novos agrônomos para reforçar as barreiras sanitárias, que são 33 e 18 novas sendo reconstruídas e  também com a criação da Adapar.  Além disso,  o governo está fazendo um estudo para criar uma estratégia para que ate novembro esteja tudo pronto para o estado receber o certificado, que na opinião do secretário, está apto para o título.

(volta secretário)

  A Federação da Agricultura do Estado é uma das entidades que apoiam a Secretaria da Agricultura. Para o Presidente da Federação, Ágide Meneghetti, o momento é propício e o Paraná reúne todas as condições para competir internacionalmente e ganhar novos mercados.

 (Sonora)

De Curitiba, Cláudia Ribeiro.

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