Bancada Feminina dominou o Parlamento Universitário

09/11/2017 17h57 | por Cláudia Ribeiro
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(Descrição do áudio))

Enquanto no Parlamento “real” ou nas cadeiras da Assembleia Legislativa do Paraná, são apenas quatro as mulheres/deputadas, no Parlamento Universitário, programa da Escola do legislativo, onde estudantes de oito universidades vivem o dia a dia dos deputados estaduais, elas são... 24, quase o mesmo número de parlamentares homens: 30.

(Sobe som Dylli)

Sim, elas não estão aqui para participar como meras coadjuvantes do projeto. Têm voz. Dentro do plenário para pedir ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano (PSDB), que analise as propostas trazidas para a discussão.

(Sobe som)

Liderando bancadas, como Débora Castro,  do 4º período de Serviço Social da Unibrasil.

(Sonora)

Dominando a Mesa Executiva, as comissões temáticas, dominando a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante das Comissões, por onde passam todos os projetos de lei. Como já disse um dos idealizadores do Projeto, Dylliardi Alessi. Renata Rosas foi eleita presidente universitária e  Camila Jezzini, a vice.

 Dominando o Governo do Estado do Parlamento Universitário, já que, para a simulação ficar completa,  no primeiro dia aconteceu uma eleição, que levou para o mais alto posto dentro do projeto, uma governadora: Ana Góes, do 8º período de Direito da Unicuritiba. Indicada inclusive pelos companheiros/homens  de chapa. Para ela, uma maneira feminina de governar para todos.

(Sonora)

E elas não são apenas números.  Mostraram, ao longo de dez dias, que são atuantes de verdade. No discurso. Na  ousadia de apresentar uma série de projetos, mesmo que tenham sido rejeitados. Caso de Keiko Sato, da PUC, que promete brigar para um dia tornar a proposta de criar as creches para idosos uma realidade no Paraná.  

(Sonora)

No lugar do Plenário onde está diariamente o deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB), líder do Governo Beto Richa (PSDB), sentou, durante o Parlamento Universitário, Isabela Casagrande, 6º período de Direito da PUC. Rosto feminino delicado, a estudante defendeu como pôde as mensagens enviadas pela governadora, usando a Tribuna para encaminhar favoravelmente. Fez a parte dela e gostou do resultado.

(Sonora)

Como elas saem desse processo? Melhores do que entraram, ressalta Ana Góes, ao fazer um “balanço” do mandato.

(Sonora)

Se a representatividade feminina deve aumentar nas próximas  legislaturas só o tempo dirá. Mas Isabela Casagrande arrisca  um palpite.

(Sonora)

Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro. 

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