Brigada de Infantaria Paraquedista é homenageada pela Assembleia Legislativa Militares que tem São Miguel Arcanjo como patrono receberam congratulações, por proposta do deputado Subtenente Everton (PSL).

01/10/2019 21h50 | por Trajano Budola
Sessão solene em comemoração ao "Dia do Paraquedista Militar".

Sessão solene em comemoração ao "Dia do Paraquedista Militar".Créditos: Orlando Kissner/Alep

Sessão solene em comemoração ao "Dia do Paraquedista Militar".

O Dia do Paraquedista Militar foi celebrado em uma sessão solene no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná, na tarde desta terça-feira (1). A comemoração, proposta pelo deputado Subtenente Everton (PSL), faz alusão a 29 de setembro, dia do padroeiro da Brigada de Infantaria Paraquedista, São Miguel Arcanjo. “É uma homenagem ao Brasil. Estas pessoas são de uma tropa especial, da elite do Exército, só temos uma brigada destas no país. Alguns dos homenageados são praças de 1954, que cultuam os valores cívicos, o amor à bandeira e ao hino nacional”, afirmou o deputado Everton.

A homenagem foi organizada em conjunto com a Associação de Veteranos Paraquedistas Militares do Paraná - Eterno Herói, que tem sua sede em Curitiba. Para o presidente do grupo, João Angelo Belotto, o reconhecimento do Poder Legislativo é motivo de orgulho aos que servem ou serviram à pátria nas fileiras das Forças Armadas. “A Brigada de Infantaria Paraquedista tem a mística de manter os veteranos como se estivessem sempre na ativa. O Exército é a salvaguarda de nossa Pátria, é ele quem se doa em prol do bem estar dos cidadãos”, declarou.

Homenageado, o mais antigo paraquedista presente à sessão solene, Adão Soares Cavalheiro, ingressou no Exército Brasileiro em 1956. Gaúcho, ele dedicou quatro anos de serviço na Brigada de Infantaria Paraquedista no Rio de Janeiro. “Estou em Curitiba desde 1988, tenho 81 anos e acompanho todos os eventos do Exército como se fosse o dia de minha diplomação. O Exército significa para mim tudo que aprendi como valores da família, o respeito, completando tudo o que tive de bom em minha vida”, destacou o veterano.

Durante a tarde de terça-feira foi montada, no Espaço Cultural da Assembleia Legislativa, uma exposição organizada pela Associação de Veteranos Paraquedistas Militares do Paraná - Eterno Herói com equipamentos usados nas operações, como o próprio paraquedas, capacetes e comunicadores.

Participaram do evento também: o coronel Emilio Hernandez Cabezon Neto; o coronel Atila Ricardo Leme Larsen, comandante do 15º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado; o 1º sargento Richard Jarli Brilhante Chaves, adjunto de comando do 15º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado; o coronel Edmar Loiri Ribeiro, comandante do 27º Batalhão Logístico; o coronel Davi Coimbra Ribeiro Menezes, representando o comandante do Cindacta II, Marcos Kentaro Adachi; e o subtenente Valdir Antonio Bertuol, adjunto de comando do 27º Batalhão Logístico.

História - A Brigada de Infantaria Paraquedista é uma das brigadas do Exército Brasileiro, sediada na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Ela é subordinada ao Comando Militar do Leste em conjunto com o Comando de Operações Terrestres, de Brasília. Sua criação aconteceu em 1945, com origem na Escola de Paraquedistas. O primeiro curso foi realizado em 1949. De 1953 a 1969 existiu o Núcleo da Divisão Aeroterrestre. De 1969 a 1971, o núcleo evoluiu para a Brigada Aeroterrestre e, de 1971 a 1985, para a Brigada Paraquedista. O nome Brigada de Infantaria Paraquedista é usado desde 1985.

Veteranos - A Associação de Veteranos Paraquedistas Militares do Paraná – Eterno Herói foi criada em 2013, no Paraná, como forma de relembrar as histórias de quando eles estavam na ativa. Para o presidente do grupo, o paranaense João Angelo Belotto, filho de um expedicionário do Exército Brasileiro na campanha com as tropas aliadas contra os nazifascistas na Itália durante a Segunda Guerra Mundial, nos anos de 1940. “Sempre tive contato com a vida militar. Quando chegou o tempo de servir o exército, fiz questão de estar na Brigada de Infantaria Paraquedista”, contou.


Após a formação no Rio de Janeiro, Belotto retornou a Curitiba e anos depois criou, junto com três companheiros veteranos do paraquedismo, a associação que se reúne mensalmente. “A associação congrega os que serviram como paraquedistas para relembrar nossas histórias das várias épocas em que serviram à pátria”, explicou, ressaltando que a rotina dos que concluíram o curso foi sempre muito pesada.


“Não é apenas saltar de paraquedas. O curso prepara fisicamente para isso, é preciso estar fisicamente apto. É um trabalho que toma o dia todo, com exercícios de aterragem, salto, além do conhecimento do equipamento e do peso dele sobre as costas”, diz, sobre os até 60 quilos que um dos recrutas chega a carregar, somados o paraquedas e seu reserva, o fuzil e muitas outras peças.


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