Cida iniciou seu discurso dizendo aos demais deputados que sua “missão hoje é triste, falar de uma infância interrompida”.A deputada, que foi presidente da Comissão de Defesa dos direito da Mulher, da Criança e do adolescente na legislatura passada, esteve em Maringá no último fim de semana e acompanhou com tristeza, pelos meios de comunicação, o desfecho do caso. “Nos últimos dias Maringá ficou chocada com a morte violenta de uma criança de apenas 10 anos”. Ele repetiu as palavras do delegado Brandão “bandido não se cria em Maringá”. Em poucas palavras e comovida, Cida descreveu alguns momentos trágicos vividos pela pequena Márcia e chamou a atenção para o fato do assassino já ter sido condenado. “A consternação nesse momento nos faz cobrar a reflexão das autoridades da saúde. Esse homem já foi condenado por crime e após cinco anos conseguiu liberdade. É preciso avaliar melhor a saúde mental dos criminosos. Os responsáveis pela saúde pública devem criar mecanismos para avaliar a saúde mental dos reclusos, antes de serem soltos”, alertou ela.Cida concluiu dizendo que a vida da pequena Márcia não será restabelecida e sua família viverá essa dor, “contudo podemos refletir e cobrar mais atuação da saúde pública”.