Comissão da Mulher foi fundamental para avanço das mulheres no legislativo paranaense

08/03/2024 15h29 | por Assessoria Parlamentar
Deputadas integrantes da Bancada Feminina da Assembleia, ao lado do presidente do Legislativo Ademar Traiano (PSD)

Deputadas integrantes da Bancada Feminina da Assembleia, ao lado do presidente do Legislativo Ademar Traiano (PSD)Créditos: Divulgação/Assessoria Parlamentar

Deputadas integrantes da Bancada Feminina da Assembleia, ao lado do presidente do Legislativo Ademar Traiano (PSD)

Desde a implantação da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, que completa 13 anos, a representatividade feminina no legislativo paranaense ganhou força com a instalação da Procuradoria da Mulher, em 2019 e a criação da Bancada Feminina em 2023.

Hoje, a Assembleia Legislativa do Paraná conta com a maior participação feminina da história, com 10 parlamentares eleitas que estão ganhando espaço na Mesa Executiva, na gestão administrativa da casa, e na política do estado.

Desde o início dos trabalhos da Comissão, sempre presidida pela deputada Cantora Mara Lima (Republicanos) diversas leis para a proteção da mulher foram aprovadas pelos deputados estaduais do Paraná. Algumas ganharam destaque como o “Código Sinal Vermelho” (Lei nº 20.595/2021), a “Semana Mulheres Pela Paz” (Lei nº 19.622/2018), a “Campanha Estadual 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” (Lei nº 20.234/ 2020), e o Aplicativo Salve Maria (Lei nº 20149/2020), de autoria da deputada Cantora Mara Lima, que prevê o uso das tecnologias na proteção da mulher vítima de agressão.

Outros projetos seguem em tramitação na Assembleia Legislativa do Paraná, como o “Auxílio Maria da Penha” (projeto de lei 41/2023), que estabelece um auxílio social à mulher vítima de violência doméstica e familiar para que ela não dependa financeiramente do agressor.

Nesta semana, em sessão especial comandada pelas deputadas estaduais, alusiva à Semana da Mulher, foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). da Assembleia Legislativa do Paraná, o projeto de lei que permite às mulheres o acesso aos antecedentes criminais de seus parceiros (PL 69/2004).

O texto, de autoria da deputada cantora Mara Lima, prevê a consulta de fatos tipificados como crime pela Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), como violência doméstica e familiar e crimes praticados com violência contra a pessoa ou grave ameaça.

O PL determina ainda que instituições de defesa da violência contra a mulher devem divulgar informações dos sites e sistemas, facilitar e estimular que as mulheres possam fazer essas buscas.

“As medidas adotadas poderão incluir campanhas e ações diversas com o intuito de alertar e incentivar condutas de segurança entre as mulheres, incentivando-as a buscar informações sobre o histórico de eventuais agressões ou condutas agressivas de seus companheiros, namorados e demais relacionamentos, ainda que transitórios, para que se protejam de qualquer tipo de violência”, diz o texto.

Violência contra a Mulher

Uma a cada três mulheres brasileiras já sofreu violência física ou sexual de parceiros ou ex-parceiros. São mais de 50 mil vítimas por dia, um estádio de futebol lotado, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

No Paraná houve queda de 43,7% de feminicídios no 1º bimestre de 2023, mas o estado ainda é o terceiro no ranking com 137 casos nos primeiros nove meses de 2023, segundo dados do Laboratório de Feminicídios da Universidade Estadual de Londrina.

De acordo com a deputada Cantora Mara Lima, combater a violência contra a mulher é a missão da Comissão de Defesa da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná.

“A violência contra a mulher é um fenômeno histórico na sociedade brasileira, e possui raízes estruturais que persistem em não deixar as famílias. Nos últimos anos muitas vítimas ganharam voz e passaram a denunciar seus agressores. Os 13 anos de atuação da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher foram decisivos nesse avanço, mas ainda temos muito a conquistar", afirmou a deputada, presidente da Comissão desde a implantação, em 2011.

“O trabalho da Comissão é parte de uma revolução nas relações abusivas que se perpetuam ao longo do tempo. Nesses anos, realizamos diversas audiências públicas e aprovamos dezenas de projetos de lei para combater a violência contra a mulher. Além do respaldo legal, o trabalho de conscientização é muito importante. É uma mudança cultural e precisamos da ajuda de toda a sociedade, porque sozinho não se consegue nada”, avaliou.

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