Comissão de Finanças aprova projeto que trata do pagamento de dívidas tributárias Técnicos da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA) participaram da reunião para esclarecimento de dúvidas levantadas pelos parlamentares.

31/10/2018 15h44 | por Sandra C. Pacheco
Reunião da Comissão de Finanças e Tributação.

Reunião da Comissão de Finanças e Tributação.Créditos: Sandro Nascimento/Alep

Reunião da Comissão de Finanças e Tributação.

Créditos: Sandro Nascimento/Alep

Créditos: Sandro Nascimento/Alep

Créditos: Sandro Nascimento/Alep

Créditos: Sandro Nascimento/Alep

Em reunião realizada nesta quarta-feira (31) com a presença de técnicos da Secretaria de Estado da Fazenda, a Comissão de Finanças e Tributação da Assembleia Legislativa do Paraná aprovou, com emenda apresentada pelo relator, deputado Tiago Amaral (PSB), o projeto de lei nº 502/2018, de autoria do Poder Executivo, dispondo sobre o tratamento diferenciado de pagamento de dívidas tributárias relacionadas ao ICM e o ICMS. A emenda apresentada por Amaral estende para 60 dias a partir da publicação da lei o prazo para sua entrada em vigor. Desta forma, a matéria retorna à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de seguir para a apreciação em Plenário.

Entre os pontos do projeto proposto pelo Governo do Estado estão o pagamento em parcela única, com redução de 80% do valor da multa e 30% do valor dos juros; em 30 parcelas mensais, iguais e sucessivas, com redução de 60% do valor da multa e 25% do valor dos juros; e em até 60 parcelas mensais, com redução de 40% do valor da multa e 20% do valor dos juros. Os técnicos da Secretaria da Fazenda foram convidados para esclarecer dúvidas levantadas pelos membros da comissão.

Números – O diretor da Coordenação da Receita do Estado, Luiz Carlos Lucchesi Ribas; o inspetor-geral de Tributação, Sérgio Augusto Martins Lebre; o inspetor geral de Arrecadação, Carlos Alberto Stadler; a chefe do Setor Normativo/Inspetoria Geral de Tributação, Aquiléia Adriana Moresco; e a chefe do Setor de Cobrança / Inspetoria Geral de Arrecadação, Luciana Nara Trintim; responderam a questionamentos levantados principalmente pelo deputado Tadeu Veneri (PT).

Explicaram que o estoque da dívida é de R$ 35 bilhões, considerando-se todos os tributos, mas com predominância (95%) do ICMS. O potencial de adesão aos Refis é de cerca de R$ 5.5 bilhões, em valores ainda sem o desconto dos benefícios. O número de contribuintes inadimplentes é de cerca de 300 mil e na última operação do tipo realizada pelo Governo do Estado as adesões pactuadas somaram R$ 1 bilhão.

Veneri e Nelson Luersen (PDT) criticaram a cultura dos frequentes perdões de dívidas, argumentando que os bons pagadores são prejudicados, enquanto a concorrência desleal de grandes devedores é beneficiada. Ambos sugeriram regras mais rígidas para a concessão desses benefícios. Lucchesi Ribas sugeriu que os questionamentos dos parlamentares sejam feitos oficialmente, via ofício, o que o presidente da comissão, deputado Gilson de Souza (PSC), se comprometeu a fazer o mais brevemente possível. Participaram da reunião ainda os deputados Paulo Litro (PSDB), Ademir Bier (PSD) e Elio Rusch (DEM).  

 


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