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Comissão vai negociar novos investimentos públicos na produção audiovisual do Paraná

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Um setor em pleno desenvolvimento e com potencial para crescer cada vez mais. Só em 2015, a produção audiovisual no Brasil movimentou R$ 42 bilhões e gerou R$ 3,5 bilhões em impostos, sendo a quarta indústria em arrecadação do país. No entanto, acompanhar a crescente do setor se transformou em um desafio para os produtores do Paraná, que enfrentam dificuldades para conseguir financiamento público. Os desafios e as perspectivas do audiovisual paranaense foram discutidos durante audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Paraná nesta quarta-feira (12).

Segundo o deputado Péricles de Mello (PT), presidente da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Paraná, além de definir estratégias de atuação, o debate é a oportunidade para sensibilizar o governo do estado sobre a importância do investimento em cultura.

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O presidente da Associação de Vídeo e Cinema do Paraná, Nelson Settanni, afirmou que o estado já perdeu duas oportunidades de receber recursos e ressaltou a importância da implantação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do setor.

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Um dos exemplos de produção paranaense apresentado na audiência foi o filme “Para Minha Amada Morta”, produzido pela Grafo Audiovisual. Lançada em 2015, a obra foi a mais premiada do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e também participou do Festival Internacional de Cinema de Montreal. Exibida em 16 cidades e vendida para cinco países, a produção abriu as portas para investimentos privados nos projetos do grupo. Um novo filme já está sendo rodado e duas coproduções em negociação com Portugal e Venezuela.

No entanto, o que falta para o setor de audiovisual também é a dificuldade da Secretaria de Estado da Cultura. Dos R$ 7,5 milhões aprovados na Lei Orçamentária Anual para a cultura, R$ 5,4 milhões estão contingenciados pelo estado e sem garantia de liberação. O que sobrou precisa atender as demandas de dez áreas culturais. Por isso, o diálogo foi apresentado como o melhor caminho pelo diretor geral da secretaria, Jader Alves.

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Uma comissão com deputados estaduais, representantes do setor e da Secretaria de Estado da Cultura foi formada para avançar nas negociações. Além do financiamento direto, o estado conta com o Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura, que já liberou R$ 3,7 milhões este ano, e os patrocínios das companhias estatais por meio da Lei Rouanet.

Da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Kharina Guimarães. 

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