Coordenador da Frente Parlamentar da Medicina cobra punição para responsáveis pela fraude dos medicamentos falsificados O deputado Ney Leprevost (União) afirmou que o grupo de trabalho parlamentar vai acompanhar as investigações do caso.

15/09/2023 17h37 | por Assessoria Parlamentar
Os responsáveis por isto devem ser punidos com o mais extremo rigor da lei”, disse Leprevost.

Os responsáveis por isto devem ser punidos com o mais extremo rigor da lei”, disse Leprevost.Créditos: Orlando Kissner/Alep

Os responsáveis por isto devem ser punidos com o mais extremo rigor da lei”, disse Leprevost.

Uma denúncia feita pelo Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, vinculado à Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), após identificar problemas na embalagem de um lote de imunoglobulina, revelou uma fraude na entrega de medicamentos às regionais de saúde do Paraná. 

As suspeitas foram confirmadas pelo secretário de saúde do Paraná, Beto Preto. Segundo ele, a partir da notificação da UEPG, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) notificou a Polícia Civil, que começou a apurar o caso. As investigações tiveram o apoio do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e da Vigilância Sanitária. 

De acordo com a polícia, a fraude ocorreu no fornecimento de 6 mil frascos de Imunoglobulina Humana, indicada para tratamentos de leucemia, doenças autoimunes, para pacientes recém-transplantados e outras doenças. 

A apuração inicial revelou que a empresa vencedora da licitação entregou frascos com o antibiótico metronidazol, indicado para o tratamento de giardíase, amebíase, tricomoníase, vaginites e outras infecções, no lugar de imunoglobulina. A Sesa está mapeando quantos pacientes tomaram a medicação errada.  Em nota, a UEPG afirmou ter notificado a 3ª Regional de Saúde e devolvido os frascos, sem aplicar em nenhum paciente. 

O deputado Ney Leprevost (União), coordenador da Frente Parlamentar da Medicina na Assembleia Legislativa informou que vai acompanhar com atenção o desenrolar das investigações. “A canalhice dos corruptos ultrapassou todos os limites. Existem pessoas que dependem destes medicamentos para viver. Os responsáveis por isto devem ser punidos com o mais extremo rigor da lei. Felizmente; a secretaria estadual de Saúde, a Polícia Civil, a Vigilância Sanitária e o Ministério Público do Paraná agiram de modo a evitar o pior. Vamos acompanhar com atenção o desfecho das investigações”, disse Leprevost.  

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