Cláudia: Nesta que é a semana do Dia Internacional da Mulher, a pauta, claro é a força feminina. E você vai ouvir aqui falas importantes das nossas dez deputadas estaduais, nos bastidores de um programa da RIC TV Record gravado para celebrar a data, na sala da CCJ aqui da Assembleia Legislativa do Paraná.
Angélica: Você ouve as declarações pra lá de relevantes das nossas mulheres-deputadas, comigo, Angélica Alves.
Cláudia: E comigo, Cláudia Ribeiro.
(Sobe som)
Angélica: Com a mediação da apresentadora Simone Hammes, as deputadas falaram sobre a atuação no Poder Legislativo, voto feminino, mulheres no Parlamento, direitos das mulheres....
Cláudia: Enfim, uma série de temas que têm muito a ver com a presença delas no mercado de trabalho, e especialmente, na política, afinal, pelo menos aqui na Assembleia do Paraná, as eleitas pularam de cinco, na legislatura anterior, para dez, na atual. Vamos começar a ouvir?
Angélica: Claro. Primeiro, vamos saber da deputada Luciana Rafagnin (PT), qual é o diferencial de uma mulher para lidar com a política...Segundo Luciana, mulher gosta do detalhe.
(Sonora)
Cláudia: Sensibilidade é, sem dúvida, um super diferencial. E ter um espaço diário garantido para falar durante as sessões plenárias? Não é tudo?
Angélica: Tudo. E isso só foi possível com a criação da Bancada Feminina no ano passado. A líder, deputada Mabel Canto (PSDB), fala um pouco sobre o que isso vai representar, na prática.
(Sonora)
Cláudia: Uma cadeira na Mesa Executiva? E mais, na Comissão Executiva, que toma as principais decisões da Assembleia? Temos. E ela é da deputada Maria Victoria (PP). Vamos ouvir o que ela diz sobre essa presença.
(Sonora)
Angélica: Protagonismo é com elas. Taí o exemplo da deputada Cristina Silvetri (PSDB). Foi a primeira procuradora da Procuradoria Especial da Mulher na Casa de leis, que representou tanta coisa... Tantos avanços.
(Sonora)
Cláudia: Mara Lima (Republicanos) continua à frente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher. Ela não se conforma com o fato de tantas de nós, mulheres, ainda hoje sermos vítimas constantes de ex-maridos ou ex-companheiros. Ou de qualquer outra forma de violência.
(Sonora)
Angélica: E o que dizer da deputada estreante Marli Paulino (Solidariedade), que foi vereadora, vice-prefeita e prefeita em uma, digamos, “chapa-pura” de mulheres na prefeitura de Pinhais, região de Curitiba?
(Sonora)
Cláudia: Ainda bem que cada vez mais as mulheres apoiam mulheres, não é mesmo deputada Flávia Francischini?
(Sonora)
Angélica: E agora com a palavra, a deputada Márcia Huçulak.
(Sonora)
Cláudia: Outra estreante, a deputada Cloara Pinheiro (PSD), já está acostumada a uma câmera, afinal passou mais de vinte anos à frente de uma na TV. A nova procuradora da mulher da Casa nunca tinha pensado em entrar para a política.
Angélica: Mas soube, há pouco tempo, que tinha uma veia política. Um parentesco com uma certa mulher que foi ninguém menos que a primeira deputada estadual do Paraná, como ela conta.
(Sonora)
Cláudia: Pra fechar essas falas tão bacanas, a mais jovem deputada da Assembleia Legislativa do Paraná em todos os tempos. Ana Júlia (PT). Só 22 anos.
Angélica: Mas, que maturidade ela tem! Para dizer que não é só uma questão de ser mulher. Elas querem o apoio deles, sim, dos homens e, não se trata apenas de pautas femininas, mas de todas as áreas.
(Sonora)
Cláudia: Bom, já deu pra ter uma mostra do que vem por aí com esse timaço de deputadas, né, Angélica?
Angélica: Se deu. Espero que você tenha gostado e, se for mulher, se identificado com o que ouviu aqui.
Cláudia: E celebre. E saiba: você pode ir além sempre.