Ele trouxe números que demonstraram queda de 75% nas explosões a caixas eletrônicos no estado, em três meses, depois da criação de uma força-tarefa formada por policiais civis e militares. Ao todo, quarenta policiais. Os números apontaram que em janeiro deste ano foram 25 explosões. Em fevereiro, 24. Já em março, quando a força-tarefa passou a atuar, o número baixou para 12 e em abril diminuiu ainda mais: 9 explosões. Além da prisão de 12 pessoas envolvidas com esse tipo de crime
De acordo com o Fábio Amaro, o trabalho da inteligência tem sido fundamental para essa redução e deve avançar, já que as quadrilhas especializadas neste tipo de crime estão sendo desarticuladas.
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Para Fábio Amaro, os bancos também deveriam adotar medidas para coibir os crimes, o que não acontece com a maioria das instituições. Por isso, ele sugeriu que os deputados que integram a CPI criem leis que obriguem as agências a possuírem dispositivos de segurança, que ajudem a identificar os criminosos.
O presidente da CPI deputado Felipe Francischini, do Solidariedade, ficou satisfeito com a apresentação e informou que, além de atuarem na legislação, os integrantes da Comissão devem procurar o Tribunal de Justiça para sugerir a criação de uma vara específica no Paraná para o Crime Organizado, já que esse tipo de crime é cometido por quadrilhas cada vez mais especializadas, mas são tratados apenas como furto qualificado, com penas mais brandas.
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Participaram da reunião os deputados Rasca Rodrigues, do PV, professor Lemos, do PT, Ricardo Arruda, do PSC, Artagão Júnior, do PMDB e Guto Silva, do PSC. De Curitiba, Cláudia Ribeiro.