A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Grampos foi instalada na manhã desta quinta-feira (17). O autor da proposta, deputado Marcelo Rangel (PPS), será o presidente da CPI. O ato de instalação aconteceu no gabinete da Presidência e a lista oficial com o nome dos 11 integrantes da comissão será divulgada à tarde. De acordo com Rangel, a CPI deverá contar ainda com o auxílio do Ministério Público, Poder Judiciário, além das polícias Federal, Militar e Civil. “A CPI está instalada oficialmente. Com a divulgação dos integrantes já vamos iniciar as primeiras ações. Pretendemos ouvir todas as pessoas que tiveram acesso às dependências da Assembleia Legislativa, porque o que houve aqui foi uma afronta à democracia. Não é possível imaginar que se coloquem grampos para escutar parlamentares”, afirmou Rangel. Para o deputado, a CPI vai auxiliar na apuração aprofundada das escutas clandestinas descobertas no Legislativo no início de fevereiro pela empresa Embrasil, após uma varredura determinada pelo presidente Valdir Rossoni (PSDB). Os equipamentos foram localizados no gabinete da Presidência, na 2ª Secretaria, e na central telefônica. “A CPI terá mais liberdade para a investigação, sem as amarras do inquérito policial normal. Vamos trabalhar em conjunto e já começaremos a encaminhar os pedidos de informação dos deputados que integrarão a comissão. Acredito que em 120 dias teremos o resultado da comissão”, disse o parlamentar. A instalação da CPI foi acompanha pelos deputados Valdir Rossoni, presidente da Assembleia, Plauto Miró, 1º secretário, e Pedro Lupion, ambos do DEM, e Evandro Júnior (PSDB). Confira as fotos no flickr da Assembleia Legislativa do Paraná.