Cpi dos Leitos do Sus Recebe Dirigentes de Hospitais de Maringá e Sarandi
A CPI dos leitos do SUS recebeu nesta terça-feira (14), durante reunião no Plenarinho da Assembleia Legislativa, dirigentes de hospitais de Maringá que falaram sobre os problemas que afetam o atendimento da população local e o Termo de Adesão ao Pacto Regional de Atenção Integral às Urgências. Este pacto, assinado em 2004 e revisto em 2007, disciplina o fluxo de assistência aos pacientes do SUS na Região de Maringá e Sarandi, mas ele não vem sendo cumprindo pelas partes.
Para o diretor superintendente do Hospital Universitário de Maringá (HU), José Carlos Amador, o problema principal a ser enfrentado é a falta de equipamentos e de estrutura. “Fazemos o que temos condições de fazer e não fazemos mais porque não temos estrutura”, afirmou Amador, ao informar que o HU possui apenas dois centros cirúrgicos, quando o ideal seriam pelo menos onze, além da falta de salas de recuperação. Segundo o dirigente do HU, em 2007 a tabela que trata dos procedimentos médicos (alta, média e baixa complexidade) foi alterada, dificultado o cumprimento do termo por parte do hospital.
Presente à reunião, o diretor do Hospital Santa Rita, Hiran Mora Castilho, informou que o hospital cumpre integralmente sua parte no termo de adesão e até ultrapassa essa cota numa média de 12 a 15 pacientes por dia. Para ele o problema é contratual. “Cada hospital tem um contrato com o Ministério da Saúde e cada um sabe quais compromissos pode assumir ou não. O que não pode ocorrer é a instituição assumir algo que não tem capacidade real de cumprir”, alertou. Castilho também chamou a atenção para a Emenda Constitucional 29. “Os senhores deputados poderiam lutar pela aprovação desta emenda. Ela seria uma salvação ao setor, já que estabelece o que é gasto ou não com saúde, restabelece a figura do agente de saúde e delimita os gastos com saúde”, disse.
Repactuação – Para o presidente da CPI, deputado Leonaldo Paranhos (PSC), ficou evidente que há problemas a serem enfrentados pelos participantes do termo de adesão e que ele não está sendo cumprindo por todos. Como solução, propôs uma repactuação do termo, restabelecendo competências de acordo com a capacidade de cada um dos hospitais. “Vamos marcar uma nova reunião com todos os envolvidos, e através da CPI, discutir soluções e rever as condições de cada um de acordo com suas reais possibilidades”, afirmou. Também foram convidados, mas não compareceram: Antonio Carlos Nardi (secretário de Saúde de Maringá); Irmão Rafael Carregosa (diretor-presidente da Santa Casa de Maringá); Carlos Alberto Ferri (diretor-geral do Hospital Metropolitano); Kazumichi Koga (diretor da 15ª Regional de Saúde) e Stella Maris Ferreira Pinheiro (promotora de Defesa da Saúde). “Eles agora serão convocados para depor dentro das prerrogativas legais que tem a CPI”, disse Paranhos.
Problemas – O deputado Nelson Luersen (PDT) disse que os membros da CPI entendem e se solidarizam com os problemas enfrentados pelo HU, mas que durante visita ao local ficou preocupado com o que viu. “A situação era caótica, com pessoas esperando nos corredores para serem atendidas. Além disso, notamos uma discrepância entre a relação de funcionários e leitos nos hospitais públicos e privados”. No Hospital Universitário (HU) a relação é de sete funcionários para cada leito, enquanto que no Santa Rita a relação é de três funcionários por leito. Além disso, o HU tem pouco mais de 900 funcionários para 123 leitos, enquanto que o Santa Rita tem perto de 850 funcionários para 230 leitos. Os deputados Marcelo Rangel (PPS) e Adelino Ribeiro (PSL) também indagaram o dirigente do HU sobre o número de funcionários e leitos.
O secretário municipal de Saúde de Sarandi, Marcos Aurélio da Rosa, também participou do encontro e falou que um dos principais problemas da região é com a questão da ortopedia. “O atendimento de alta complexidade neste quesito é problemático porque faltam salas de recuperação e centros cirúrgicos”.
Para o diretor superintendente do Hospital Universitário de Maringá (HU), José Carlos Amador, o problema principal a ser enfrentado é a falta de equipamentos e de estrutura. “Fazemos o que temos condições de fazer e não fazemos mais porque não temos estrutura”, afirmou Amador, ao informar que o HU possui apenas dois centros cirúrgicos, quando o ideal seriam pelo menos onze, além da falta de salas de recuperação. Segundo o dirigente do HU, em 2007 a tabela que trata dos procedimentos médicos (alta, média e baixa complexidade) foi alterada, dificultado o cumprimento do termo por parte do hospital.
Presente à reunião, o diretor do Hospital Santa Rita, Hiran Mora Castilho, informou que o hospital cumpre integralmente sua parte no termo de adesão e até ultrapassa essa cota numa média de 12 a 15 pacientes por dia. Para ele o problema é contratual. “Cada hospital tem um contrato com o Ministério da Saúde e cada um sabe quais compromissos pode assumir ou não. O que não pode ocorrer é a instituição assumir algo que não tem capacidade real de cumprir”, alertou. Castilho também chamou a atenção para a Emenda Constitucional 29. “Os senhores deputados poderiam lutar pela aprovação desta emenda. Ela seria uma salvação ao setor, já que estabelece o que é gasto ou não com saúde, restabelece a figura do agente de saúde e delimita os gastos com saúde”, disse.
Repactuação – Para o presidente da CPI, deputado Leonaldo Paranhos (PSC), ficou evidente que há problemas a serem enfrentados pelos participantes do termo de adesão e que ele não está sendo cumprindo por todos. Como solução, propôs uma repactuação do termo, restabelecendo competências de acordo com a capacidade de cada um dos hospitais. “Vamos marcar uma nova reunião com todos os envolvidos, e através da CPI, discutir soluções e rever as condições de cada um de acordo com suas reais possibilidades”, afirmou. Também foram convidados, mas não compareceram: Antonio Carlos Nardi (secretário de Saúde de Maringá); Irmão Rafael Carregosa (diretor-presidente da Santa Casa de Maringá); Carlos Alberto Ferri (diretor-geral do Hospital Metropolitano); Kazumichi Koga (diretor da 15ª Regional de Saúde) e Stella Maris Ferreira Pinheiro (promotora de Defesa da Saúde). “Eles agora serão convocados para depor dentro das prerrogativas legais que tem a CPI”, disse Paranhos.
Problemas – O deputado Nelson Luersen (PDT) disse que os membros da CPI entendem e se solidarizam com os problemas enfrentados pelo HU, mas que durante visita ao local ficou preocupado com o que viu. “A situação era caótica, com pessoas esperando nos corredores para serem atendidas. Além disso, notamos uma discrepância entre a relação de funcionários e leitos nos hospitais públicos e privados”. No Hospital Universitário (HU) a relação é de sete funcionários para cada leito, enquanto que no Santa Rita a relação é de três funcionários por leito. Além disso, o HU tem pouco mais de 900 funcionários para 123 leitos, enquanto que o Santa Rita tem perto de 850 funcionários para 230 leitos. Os deputados Marcelo Rangel (PPS) e Adelino Ribeiro (PSL) também indagaram o dirigente do HU sobre o número de funcionários e leitos.
O secretário municipal de Saúde de Sarandi, Marcos Aurélio da Rosa, também participou do encontro e falou que um dos principais problemas da região é com a questão da ortopedia. “O atendimento de alta complexidade neste quesito é problemático porque faltam salas de recuperação e centros cirúrgicos”.
