Crédito Rural

13/06/2005 10h52 | por Thea Tavares
Crédito Rural Cresol Baser comemora Plano Safra da Agricultura Familiar e os avanços no crédito rural Curitiba, PR (10/06/2005) – O presidente da Cresol Baser, Vanderley Ziger acaba de retornar de Brasília com notícias promissoras para os agricultores familiares. Em primeiro lugar, a do anúncio, na quarta-feira passada (08/06), pelo Ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, do novo Plano de Safra para a Agricultura Familiar: o governo federal aumentou em 30%, comparado com o ano anterior, o volume de recursos para custeio e investimento da safra 2005/2006. São nove bilhões de reais investidos na produção da agricultura familiar brasileira. Além disso, o Governo Lula vai ser empenhar em fazer com que os agentes financeiros agilizem e não dificultem as operacionalizações das linhas de crédito, especialmente as modalidades para jovens e mulheres, a fim de que esse recurso liberado pelo governo federal realmente chegue às mãos dos agricultores e agricultoras familiares em todo o país e não fique parado nas agências bancárias. Uma das formas encontradas pelo governo para garantir que isso aconteça, a descentralização das operações em parcerias com organizações e cooperativas de crédito do setor, é também o segundo motivo de comemoração do presidente da Cresol Baser. Em visita ao gabinete da deputada estadual Luciana Rafagnin, presidente da Comissão de Agricultura, Indústria, Comércio, Turismo e Mercosul da Assembléia Legislativa do Paraná, nesta quinta-feira (09/06), Ziger informou que a Cresol Baser irá operacionalizar cerca de 78 milhões de reais em custeio da próxima safra e mais 30 milhões em investimento por meio das mais de 50 cooperativas de crédito rural solidário só no Estado do Paraná. A organização atua em parceria com bancos estatais, como o Banco do Brasil e o BNDES, e privados. A deputada Luciana Rafagnin disse que os investimentos do governo federal na agricultura familiar são motivos de muita comemoração. “Eles, com certeza, melhoram a qualidade de vida e trabalho no interior, representam ganhos diretos às famílias na produção, mas, também, servem de ferramentas para o crescimento econômico do País, uma vez que 10% do PIB — Produto Interno Bruto — brasileiro vem da agricultura familiar, o que significa uma riqueza gerada de 156 bilhões de reais, segundo estudos do próprio governo”, argumenta a deputada. Luciana lembra, também, que “todo investimento na agricultura familiar é um recurso a mais para o município e incrementa o desenvolvimento regional. É um dinheiro que tem circulação localizada, ou seja, não sai da região, uma vez que é empregado ali mesmo”. Agente Financeiro – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, credenciou o Sistema Cresol como agente financeiro e isso facilita o processo de contratação nas suas parcerias. Com essa nova titulação, a Cresol passa a contar com um volume de recursos disponíveis para operar com qualquer produto do BNDES, embora, segundo o paranaense Vanderley Ziger, a prioridade da Cresol seja o Pronaf — Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. Outra novidade: a Cresol vai passar a operar custeio na parceria com o BNDES, que, até então, possibilitava apenas o crédito de investimento. Ao todo, tomando por base um acumulado desde 1998, a carteira de crédito do Sistema com o BNDES era de 80 milhões. Destes, 30 milhões foram aplicados, no ano passado, nos três estados do Sul. Com o status de agente financeiro, o Sistema Cresol já tem previsto, para o próximo semestre, recursos na ordem de 24 milhões de reais do BNDES para qualquer modalidade — 15 milhões para as cooperativas do Paraná e 9 milhões para as de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O presidente da Cresol Baser afirma que esse volume de recursos ainda é pequeno diante da demanda que existe e que o Sistema pretende negociar um volume maior nos meses seguintes, mas adianta que o grande trunfo dessa nova relação está na agilidade dos processos: “nossa prioridade com o BNDES é operar Pronaf Custeio. Credenciado como agente financeiro, tão logo os recursos liberados pelo governo no Plano Safra sejam eqüalizados, no dia seguinte no máximo, começaremos a operar com o Banco e isso é um grande avanço”, informa Vanderley Ziger. “O BNDES solicitou prazo de seis meses para iniciar essa modalidade, em virtude dos ajustes tecnológicos necessários. Nosso empenho é fazer com que o banco priorize a construção dessa tecnologia”, completa. A Cresol colocou a disposição do Banco a tecnologia desenvolvida pela instituição, que garante transparência das operações de crédito, facilitando tanto o controle interno e o acompanhamento por parte do parceiro, como a fiscalização pelo governo federal da aplicação dos recursos. Jornalista: Thea Tavares (MTb 3207-PR) Contatos: Deputada Estadual Luciana Rafagnin – (41) 3350-4087 / 3252-4314.Na Cresol Baser: com Vanderley Ziger – (46) 9105-1389 e 3524-1981 ou com Carla Coloniese, assessora de imprensa – (46) 9105-6050.

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