Deputada Luciana Já Está Na França

03/06/2005 17h45 | por Thea Tavares
DEPUTADA LUCIANA JÁ ESTÁ NA FRANÇA Curitiba, PR (03/06/2005) – Os dois grupos de lideranças e autoridades da agricultura familiar brasileira, que em comitiva organizada pela Fetraf-Sul/CUT visitam oficialmente produtores, governos e entidades ligadas ao setor produtivo de quatro países do Bloco Europeu — Bélgica, França, Holanda e Alemanha — já deixaram a Bélgica e partiram para destinos diferentes. A deputada estadual Luciana Rafagnin (PT-PR) acompanha o grupo que visita províncias da França.Durante a visita à Bélgica, a comitiva brasileira estabeleceu diversos contatos, entre estes, com a cooperativa Coprosain, de abate e transformação de bovinos, e com a Federação Wallon da Agricultura (FWA), entidade sindical da agricultura familiar belga. A Coprosain é uma organização de 50 agricultores, que transforma a carne bovina em diferentes produtos e vende diretamente estas peças para pequenos supermercados e restaurantes, por meio de um sistema de comercialização própria, que elimina a figura do intermediário deste processo. Ela é regida por uma legislação oficial e possui seus próprios mecanismos de controle de qualidade (selos diferenciados por critério de produção). Além disso, existe toda uma rede de empresas certificadoras e organismos públicos de controle e fiscalização que garantem a confiabilidade do sistema produtivo. O selo, ainda, atesta a transparência nos processos internos de qualificação e, com isso, agrega uma espécie de valor “administrativo” à marca dos produtos. Para maior confiabilidade, são sempre realizadas visitas de consumidores e pesquisas de satisfação junto a esse público, que permitem o aprimoramento desse sitema. Para os agricultores, a qualidade do produto final é definida pela satisfação do cliente, obedecendo às normas padrões de apresentação e sabor do alimento.Já na Federação Wallon, a comitiva brasileira pode conhecer experiências de funcionamento da entidade sindical, como áreas de atuação, experiências inovadoras em gestão administrativa e política financeira, promoção de intercâmbios com a população urbana e os projetos voltados para juventude rural e relação de gênero. Assim como no Brasil, a entidade sindical da agricultura familiar também tem a convicção de que atuar somente no campo produtivo seja a melhor estratégia. As demandas sindicais da agricultura familiar exigem uma atuação mais ampla, por exemplo, nas áreas social, cultural, de meio ambiente, comunicação, e na formação da juventude para continuação da atividade agrícola. O alto custo da instalação do jovem na propriedade é um dos entraves à permanência desses jovens na agricultura, embora a União Européia a ajuda financeira aos agricultores, que significa a maior parcela de seu rendimento na atividade produtiva. Estima-se que a Bélgica perde cerca de mil agricultores por ano. Todos os agricultores daquele país podem ser classificados como familiares. Em Wallon, a média do tamanho das propriedades rurais é de 41 hectares. A FWA diz que predomina a visão de que o papel da agricultura não é o da simples produção, mas aquele que irá vencer o desafio de alimentar a população. Com um mercado globalizado há mais de um século, a Bélgica importa, hoje, ervilhas do Panamá, maçã da Nova Zelândia e melão do Chile, além dos grãos que chegam de vários países, entre eles o Brasil, para a ração animal.Jornalista: Thea Tavares (MTb 3207-PR) Contatos: Dep. Estadual Luciana Rafagnin – (41) 350-4087 / 252-4314.Fetraf-Sul/CUT – ou com a assessora de relações internacionais da Fetraf-Sul/CUT, Agnes Vercauteren – no celular (42) 9977-1179.

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