Na manhã desta quarta-feira (27) as deputadas da Assembleia Legislativa do Paraná defenderam no Plenário o projeto de resolução que cria a Bancada Feminina e também a participação das mulheres na Mesa Diretora do Legislativo estadual.
A iniciativa foi analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na terça-feira (26). Na ocasião o deputado Homero Marchese (PROS) solicitou vista e manifestou contrariedade à proposta de criação da bancada feminina.
A reação das deputadas foi marcada por pronunciamentos nas tribunas do Plenário e entrevistas à imprensa. A deputada Luciana Rafagnin (PT) falou da ainda baixa representatividade das mulheres na política.
SONORA LUCIANA RAFAGNIN
Para a deputada Cantora Mara Lima (Republicanos) a proposta é para as mulheres que vão entrar na política daqui para frente. Segundo ela, todo incentivo à participação feminina é importante.
SONORA MARA LIMA
A deputada Cristina Silvestri (PSDB), procuradora da Mulher na Assembleia Legislativa, falou do tempo que precisa ser retomado para equiparar as chances entre homens e mulheres.
SONORA CRISTINA SILVESTRI
Já a deputada Mabel Canto (PSDB) falou que é preciso reagir a todo discurso ou posicionamento que impeça o crescimento das mulheres.
SONORA MABEL CANTO
De acordo com a deputada Maria Victoria (PP), a criação de uma bancada feminina coloca a Assembleia Legislativa do Paraná na vanguarda entre os legislativos do Brasil.
SONORA MARIA VICTORIA
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano (PSD), lamentou a manifestação contrária ao projeto do deputado Homero Marchese
SONORA ADEMAR TRAIANO
O primeiro secretário da Assembleia Legislativa, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD), defendeu a criação de uma Bancada Feminina para que a participação das mulheres no Poder Legislativo seja cada vez maior.
SONORA LUIZ CLÁUDIO ROMANELLI