Deputado Acredita Na Redução do Valor do Pedágio

07/11/2007 14h16 | por João Vasconcellos / 41 3350-4072 - 9924-3296 / fernandocarlifilho@alep.pr.gov.br / MATÉRIA DE RESPONSABILIDADE DO GABINETE DO DEPUTADO FERNANDO CARLI
O Deputado Fernando Carli Filho (PSB) saiu satisfeito da última reunião da Comissão Especial de Investigação (CEI) do Pedágio após ouvir as declarações dadas por João Chiminazzo Neto, Presidente Regional da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABRC). “Percebi que as concessionárias estão dispostas a negociar, o que a princípio nos parece um bom sinal. Demos o primeiro passo, agora é reunir o governo do estado com os proprietários do pedágio para discutir de quanto será a redução da tarifa”, afirmou o deputado.Durante a reunião, Carli Filho questionou João Chiminazzo sobre o repasse dos lucros entre as concessionárias, antes do tempo previsto. “Se as empresas de pedágio começaram a lucrar bem antes do tempo esperado, significa que o negócio é rentável para eles. E o pior, o consumidor paga por obras que ainda nem foram realizadas”, assegurou o parlamentar. Chiminazzo rebateu dizendo que apenas a Ecovia teria antecipado seus lucros e que as obras de grande porte estariam dentro do cronograma, com algumas exceções. De acordo com o representante das concessionárias, quando o governo pedia às concessionárias a antecipação de obras, outras, por motivos de equilíbrio econômico, teriam que ser adiadas. “A qualidade asfáltica melhorou, reduziu-se o tempo de viagem, diminuíram os acidentes, entre outros benefícios”, defendeu.Em relação à taxa interna de retorno (TIR) de 20% contra 9% das rodovias federais, João Chiminazzo afirmou que ela foi estipulada com parâmetros da situação econômica da época da implantação do pedágio. “A taxa Selic estava em 35%, o risco Brasil 1.600 pontos e a previsão do PIB para os próximos anos era de 6%, o que não aconteceu. Hoje a realidade é outra, o que possibilita rever os contratos”, disse Chiminazzo.Fernando Carli Filho acredita que para haver um entendimento na redução das tarifas ambas as partes terão que ceder. ”Se as concessionárias concordarem com a redução da TIR e o Governo reduzir o imposto embutido na tarifa pode-se chegar ao entendimento. As empresas justificam reajustes pela diminuição do fluxo de veículos. Mas se baixar o pedágio, o fluxo conseqüentemente irá aumentar e irá trazer o equilíbrio econômico, maior motivo de preocupação das empresas”, concluiu o deputado.

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