Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados. Com muita brevidade, só quero lembrar alguns números baseados nas Emendas que foram apresentadas. Nós fizemos uma reflexão e nesses últimos quatro anos, tivemos 90% de aumento na questão da folha de pagamento do Estado. 90% de aumento, Deputado Caíto. Um aumento que o Governador, pela sua linha de conduta, pela sua linha política, pelo seu histórico pessoal de quem sempre defendeu o funcionalismo público desde o primeiro mandato como Prefeito de Curitiba, utilizou-se da linha dura para demonstrar o limite do Estado até onde lê pode agüentar a folha de pagamento. A Lei de Responsabilidade Fiscal, que muitos Governadores esqueceram e hoje não pagam mais seus funcionários ou pagam em três, quatro ou cinco vezes o vencimento do mês, fez com que Governadores buscassem bilhões de reais em empréstimos e deixassem um passivo muito grande no Estado. Com todo respeito a todos os deputados que apresentaram as Emendas, eu gostaria realmente de apresentar uma Emenda de 300% aos funcionários. Gostaria! Mas nós nunca tivemos um Governador que fez tamanha recuperação salarial aos funcionários públicos do Estado e vai fazer mais este ano se nós tivermos a devolução dos valores que temos de crédito de energia, do gás agora com a Petrobrás e tantos outros valores que o Paraná tem por direito. Assim, nós vamos ter aumentos diferenciados, independente da data de primeiro de maio, primeiro de setembro ou qualquer outra data. Foi estipulado com os 130 sindicatos do Paraná, num acordo patronal também elaborado num índice das não só reduções dos impostos que nós tivemos, mas de uma realidade comercial, que o empresário a partir de 2004 para 2005 obteria crédito e redução de ICMS, alguns chegando a zero. Quem tem hoje o seu pagamento mensal de ICMS de até trinta mil reais está isento, não paga ICMS. O que aconteceu com esse ICMS que o pequeno empresário não paga mais? A idéia do Governo era repassar esse aumento aos próprios clientes desses materiais, mas o empresário não consegue fazer isso, como eu também não consegui. Mas conseguimos nesse aumento, digamos de capital das empresas, de capital de giro, pagarmos melhor os nossos funcionários. E essa conta gráfica, que não é uma conta que o Governo inventou, não é uma conta que eu inventei, é uma conta real que os empresários podem suportar e foi repassada, de uma maneira muito clara, quase quatro bilhões de reais a mais para os funcionários da iniciativa privada. Em 2004, nós tínhamos a folha de pagamento em R$ 3,4 bilhões por ano. Hoje, nós temos em R$ 6,4 bilhões por ano dos funcionários estaduais. São números de respeito, não são brincadeiras que estamos fazendo aqui. Nós entendemos, deputado Rossoni, que Vossa Excelência, competente que o é, brilhante empresário que o é, está defendendo uma linha que realmente nós poderíamos imaginar se não houvesse uma lei que proibisse os governadores perdessem o controle do seu Estado. Se nós quisermos que o Governador perca o controle, vamos mudar a Constituição Estadual e vamos dar 100% de aumento! Isso seria realmente ideal só para o funcionalismo público, já que assim vamos esquecer os postos de saúde da Mulher, que entreguei um esta semana em Tamboara; vamos esquecer as casas populares, que entregamos 170 em Campo Mourão essa semana;vamos esquecer os colégios, escolas, os postos de saúde de Londrina; os 24 hospitais que estão em construção e ampliação e transformando-se em hospitais regionais do Paraná; vamos esquecer uma média de mil funcionários a mais por hospital que está sendo concluído. Eu gostaria de dar 300% para cada funcionário público, mas a recuperação salarial que este Governo fez, eu desafio algum governo no Brasil que tenha feito. Funcionários que chegaram à casa de 120, 130% de aumento nesses últimos cinco anos. Por isso, eu gostaria de acompanhar essa Emenda dos 19%, ou 29%, ou 39% ou 109%. Mas estou aqui para votar a favor do meu Estado, da defesa dos funcionários, da defesa dos cidadãos paranaenses.