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Deputado Cleiton Kielse (pmdb)

10/02/2009 14h05 | por Carlos Reiss / 41 9925-4221 / carlosreiss@gmail.com
Um homicídio cometido a apenas quatro dias das eleições municipais de 2008 continua trazendo desdobramentos no pequeno município de Xambrê, no noroeste do Estado. Para evitar que os comentários de um possível crime político continuem prejudicando a imagem do executivo na cidade, o deputado estadual e vice-líder do Governo na Assembléia Legislativa, Cleiton Kielse (PMDB), e o prefeito municipal de Xambrê, Lucas Campanholi, reuniram-se, na última semana, com o diretor-geral da Secretaria de Segurança Pública, coronel Rubens Guimarães de Souza, e o chefe de gabinete da mesma Secretaria, Rogério Gonçalves Thomé. Segundo Kielse, o objetivo é, através das investigações, esclarecer o caso e retirar qualquer indício de conotação política dos crimes. "Por ser um município pequeno, os comentários são constantes. Se ficar sem solução, o clima se transforma numa bola de neve", afirmou. Já o prefeito Lucas Campanholi destacou que a elucidação do caso é uma clara manifestação de interesse de sua própria administração e grupo político. "Queremos que seja solucionado este crime ocorrido pouco antes das eleições e que continua sendo utilizado pela oposição para nos atacar. Estão jogando nossa imagem contra o povo", explicou o prefeito, alertando que pode haver mais embates enquanto o crime não for solucionado. A vítima foi o ex-vereador, coordenador de campanha e proprietário de um mercado no distrito de Casa Branca, Antônio Carlos dos Santos, de 34 anos. Antônio Carlos, a segunda vítima fatal da campanha política no município, foi assassinado com um tiro de espingarda calibre 12 nas costas, quando chegava a sua casa após ter participado de um comício. Em entrevista à imprensa um dia antes das eleições, o delegado de Xambrê, Hélio Nunes Pires, afirmou acreditar que os dois crimes não tinham conotação apenas política e, inclusive, o fato de Antônio Carlos ter sido assassinado quando voltava de um comício não era determinante. Na época, temendo novos crimes, a Justiça Eleitoral proibiu a realização de comícios e atos políticos públicos, além de propaganda com cabos eleitorais. O deputado Kielse e o prefeito Lucas Campanholi querem saber ainda os motivos que fizeram o inquérito policial ser transferido de Xambrê para o município de Pérola. Segundo o chefe de gabinete Rogério Thomé, a Secretaria vai solicitar imediatamente a cópia do inquérito e verificar com os delegados como estão as investigações. "Fica claro o interesse do prefeito em solucionar o caso o quanto antes e encerrar qualquer tipo de provocação política em decorrência deste homicídio", assegurou.

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