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Deputado Elio Rusch (dem)

O líder da Oposição na Assembléia Legislativa do Paraná, deputado Elio Rusch(DEM) usou a tribuna para debater a questão da terra e criticar a atitude de confronto adotada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra(MST)em recentes invasões de terras. Segundo Rusch “a atitude do MST na invasão de uma fazenda de laranja, no Interior de São Paulo, demonstra o mais completo desrespeito às leis. Independente da ideologia, é inadmissível que uma propriedade altamente produtiva seja destruída, a pretexto de fazer Reforma Agrária. Não é possível empreender em segurança até que estes vândalos, estes bandidos, sejam presos. Mas os movimentos não tem personalidade jurídica e não respondem pelos prejuízos que causam a quem produz”. Para Rusch “se uma pessoa comum pegar um trator e destruir uma parte da propriedade do seu vizinho vai presa, é julgada, mas, com o MST não acontece nada. Aliás, quando vi a reportagem na televisão, aquela cena me deu um nó na garganta, pois tenho certeza que levou um longo tempo para aquela propriedade conquistar bons índices de produtividade. E agora tudo é destruído e não se respeita o sagrado direito à propriedade, próprio do Estado Democrático de Direito”. Na opinião de Rusch “um movimento que se diz social não pode prejudicar milhares de trabalhadores. Mas o MST, onde quer que vá, invade, destrói plantações, desmata, mata o gado, vende os animais. E para usar uma frase do momento: nunca antes na história deste país se viu tanta bagunça”. JUSTIÇA Elio Rusch entende que “os governos devem cumprir as determinações de reintegração de posse, feitas pela Justiça. Somos a favor da Reforma Agrária, mas ela tem que ser feita dentro dos limites da lei”. O parlamentar avalia que “fazendas-modelo, como a Mitacoré(PR), já foram tomadas pelo MST. Também foi o caso do campo de pesquisa Aracruz(RS), que teve um trabalho de 20 anos destruído; e aqui no Paraná tivemos também a invasão(e destruição) da propriedade em que a Syngenta se dedicava à pesquisa agropecuária há mais de 15 anos”. Segundo Rusch “se nada for feito agora para conter as invasões de terras o campo vai se transformar num barril de pólvora pronto a explodir. Não podemos permitir que o Brasil fique refém do MST. Uma boa providência, que já foi adotada no passado, foi não destinar á Reforma Agrária as propriedades invadidas. Esta atitude deve ser retomada”. O deputado Rusch avalia que “o MST, quando são determinadas as desocupações reage como um movimento de guerrilha e usa crianças, mulheres e idosos como escudos humanos. Isto é desumano e não pode continuar. Temos, sim, que fazer Reforma Agrária, mas com a participação dos municípios, dos Estados e do Incra e este último não pode ser um braço do MST dentro do Governo”. O deputado Dobrandino da Silva parabenizou Rusch pelo pronunciamento.
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