O deputado estadual, Cleiton Kielse (PMDB) utilizou o grande experiente hoje (12-06) na Assembléia para divulgar dados sobre o relatório da Comissão Especial de Investigação (CEI) sobre o Apagão Aéreo no Paraná. Para obter informações e embasar o relatório, o deputado esteve no mês de abril na superintendência da Infraero, ANAC, CINDACTA II e em Brasília comunicando a existência da CEI e repassando algumas informações para ao presidente Lula. Para Kielse, o número de vôos comerciais e aeronaves aumentou muito nestes últimos dez anos, mas o número de controladores de vôo não acompanhou esta demanda. “Existe uma sobrecarga de trabalho para estes profissionais e a desmilitarização destes profissionais não é a solução”, afirmou o deputado. Segundo Kielse, em Curitiba no CINDACTA II, só há militares trabalhando. No Paraná, existem 224 controladores de vôo em atividade no controle de tráfego aéreo civil (não incluídos os pertencentes à atividade de Defesa Aérea). “É necessário a contratação de pelo menos mais 197 controladores de vôo para o CINDACTA II. Atualmente 224 controladores cuidam do espaço aéreo de todo o Paraná e dos estados vizinhos destes, 109 estão baseados no controle aéreo em Curitiba, ”, disse o parlamentar. De acordo com o relatório apresentado pelo deputado, são números importantes que mostram a fragilidade do controle aéreo brasileiro. “Segundo as normas internacionais, precisaríamos alcançar no Brasil a proporção de um controlador para cada 12 aeronaves por horário. Com isso, são necessários 800 funcionários diretos a mais no controle do tráfego aéreo em todo o País”, afirmou Kielse. Dentro da conclusão do relatório o deputado ressaltou sua preocupação e de não termos um conflito entre a carreira militar vinculada a Aeronáutica em detrimentos a responsabilidades dos controladores aéreos e de ser elaborado um planejamento estratégico para que não exista conflito entre a INFRAERO, AERONÁUTICA, CINDACTAS, Ministério da Aeronáutica e ANAC.