07/03/2007 14h50 | por
Praczyk citou os casos recentes de mortes suspeitas e ainda não esclarecidas em ações truculentas de Pms, como um assassinato no bairro Umbará, que vitimou, Felipe Oswaldo da Guarda dos Santos, de apenas 19 anos a morte do pedreiro Edson Elias dos Santos, morto no Largo da Ordem, em Curitiba, casos em que a própria imprensa cita ter havido “ abuso e truculência por parte dos policiais envolvidos nas ações”. Isso, sem contar o caso do rapaz surdo- mudo, preso injustamente por 13 dias acusado de roubo, outro rapaz, Wagner Rodrigo da Cruz, abordado de forma violenta apenas porque estava sentado em um banco da praça João Cândido, no Alto São Francisco, e o caso que mais revoltou o deputado, quando um rapaz teve sua casa invadida por policiais militares, agredido de forma violenta e humilhado dentro de sua casa. Depois se apanhar dos policiais da Rotam, Tiago que é filho de um também policial com mais de 23 anos de farda, só deixou de ser agredido, acusado de roubo de um veículo, quando os agressores encontraram uma farda do PM, seu pai no porta malas do carro. O deputado citou ainda o caso ocorrido no ano passado em Guarapuava, onde um policial recém formado e sem a mínima estrutura, inclusive emocional para exercer a profissão, acabou assassinando uma pessoa logo após a sua formatura como policial. Ao pedir providências enérgicas e urgentíssimas aos órgãos competentes, Praczyk deu entrada em um Pedido de Informações junto à Casa, para saber em que pé estão as investigações para elucidação dos casos citados e punição aos envolvidos e uma maior transparência na divulgação das informações prestadas à imprensa e principalmente à sociedade, se há punição aos envolvidos nestes tipos de crimes e que tipo de punição está sendo aplicada. Finalizando, o deputado diz que “ a sociedade de um modo geral não suporta mais conviver com este tipo de violência e está cobrando satisfações urgentes, porque este estado de coisas não pode continuar”.