O deputado demonstrou preocupação quanto ao efeito da briga judicial que envolve a entidade e as empresas do setor que poderá levar ao reajuste da tarifa. "A Urbs já está admitindo a possibilidade de perder a ação na Justiça, mas se isto vier ocorrer quem vai pagar a conta será o usuário, pois a tarifa pode saltar dos Rs 1,90 para RS 2,50, conforme admite a empresa da Prefeitura de Curitiba", alertou.Luizão, integrante da Frente Parlamentar para Assuntos Metropolitanos, que promoveu junto com a Assomec o I Fórum de Transporte Coletivo de Curitiba e RM, realizado na semana passada, afirmou que a luta para democratizar e dar maior transparência no gerenciamento do transporte coletivo na RMC vai prosseguir. "Precisamos abrir esta caixa preta do sistema e o nosso Fórum, que contou com a participação de políticos, técnicos, Ministério Público e principalmente dos usuários, sinalizou nesta direção ao propor a criação de um consórcio intermunicipal para gerenciar este setor, assim vamos descobrir qual é o peso real de cada item que compõe a planilha que impõe o preço da tarifa na capital e na Região Metropolitana," disse. Os usuários não podem pagar a conta"Até as eleições do ano que vem vai seguir tudo muito bem, com as tarifas atuais e a prefeitura de Curitiba faturando os louros, depois do pleito vem a cobrança das diferenças reivindicadas na justiça pelos empresários e a Urbs vai querer jogar a conta nas costas dos usuários e passar a responsabilidade para o Governo do Estado, mas nós continuaremos mobilizados cobrando um gerenciamento transparente e democrático e debatendo esta questão continuamente com os usuários", finalizou Luizão.