Deputado Renato Freitas (PT) comenta levantamento do Gaeco sobre a violência das forças policiais do Paraná Números do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão ligado ao Ministério Público do Paraná, foram divulgados nesta terça-feira (12).

12/09/2023 17h53 | por Assessoria Parlamentar
"Nós, da bancada de oposição, apresentamos o projeto de lei 448/2019 que obriga a instalação de câmeras de vídeo e áudio nas viaturas e uniformes da PM, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. Só que o projeto está parado há mais de três anos, está guardado em alguma gaveta da Assembleia. As câmeras corporais são uma exigência da sociedade e das próprias corporações policiais”, disse Freitas.

"Nós, da bancada de oposição, apresentamos o projeto de lei 448/2019 que obriga a instalação de câmeras de vídeo e áudio nas viaturas e uniformes da PM, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. Só que o projeto está parado há mais de três anos, está guardado em alguma gaveta da Assembleia. As câmeras corporais são uma exigência da sociedade e das próprias corporações policiais”, disse Freitas.Créditos: Orlando Kissner/Alep

"Nós, da bancada de oposição, apresentamos o projeto de lei 448/2019 que obriga a instalação de câmeras de vídeo e áudio nas viaturas e uniformes da PM, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. Só que o projeto está parado há mais de três anos, está guardado em alguma gaveta da Assembleia. As câmeras corporais são uma exigência da sociedade e das próprias corporações policiais”, disse Freitas.

O deputado Renato Freitas (PT) repercutiu os números levantados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão ligado ao Ministério Público do Paraná, divulgados nesta terça-feira (12). De acordo com os dados apurados pelo Grupo, as forças de segurança do Paraná mataram 158 pessoas no Estado só no primeiro semestre desse ano.

Segundo o levantamento, a Polícia Militar lidera o ranking com 156 mortes e a Guarda Municipal tirou a vida de duas pessoas. O parlamentar destaca que uma delas é a de Caio José, estudante de 17 anos, morto com tiro na cabeça durante abordagem da GM, na CIC, em Curitiba. No momento do crime, afirma Freitas, as câmeras de monitoramento das fardas estavam desligadas e mais tarde, um dos agentes confessou que “plantou” uma faca para incriminar e justificar a morte do adolescente.

O deputado destaca que apesar dos números divulgados hoje serem menores que os registrados no mesmo período do ano passado, as forças de segurança do Paraná estão matando cada vez mais. Segundo os números do Gaeco, em 2015, foram registradas 247 mortes e em 2022, o número saltou para 488 mortes. Entre as cidades com o maior número de mortes, no topo da lista segue a capital Curitiba, com 33 casos. Em segundo lugar está Londrina (16) e em terceiro, Apucarana aparece com oito mortes causadas por policiais.

Projeto de lei

Para o deputado estadual Renato Freitas, o que impera na corporação é a lei do silêncio. "Nenhum policial vai delatar o colega por ter executado uma pessoa que foi confundida com bandido. Eles se protegem. E nós, da bancada de oposição, apresentamos o projeto de lei 448/2019 que obriga a instalação de câmeras de vídeo e áudio nas viaturas e uniformes da PM, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. Só que o projeto está parado há mais de três anos, está guardado em alguma gaveta da Assembleia. As câmeras corporais são uma exigência da sociedade e das próprias corporações policiais”, disse.

O procurador de Justiça e coordenador do Gaeco, Leonir Batisti, também defende o uso das câmeras corporais. “Se nós tivéssemos câmeras, sem dúvida nenhuma, facilitaria e muito. O exemplo de São Paulo é importante porque os números mostram que não só as mortes reduziram, mas o número de confrontos também”, afirmou.

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