Deputado Sai Em Defesa dos Produtores Para Liberar a Soja Transgênica

13/09/2005 16h27 | por Magaly Floriano
DEPUTADO SAI EM DEFESA DOS PRODUTORES PARA LIBERAR A SOJA TRANSGÊNICAO deputado Nelson Justus, do PFL, comprou a briga dos produtores e saiu em defesa da exportação de transgênicos. “Num estado eminentemente agrícola, nossos produtores reclamam que não podem exportar. Observamos a fila diminuir no Porto de Paranaguá e aumentar em estados vizinhos. O Paraná perde em receita e os produtores pagam o prejuízo”, observa Justus que espera diálogo e bom senso sem os radicalismos da privatização e da federalização do Porto. Para o diretor financeiro da Faep, João Luiz Biscaia, os produtores enfrentam três pontos polêmicos: a questão do meio ambiente, a transgenia e a administração portuária. “Paranaguá está em estado de abandono. Queremos um porto eficiente que dê respaldo ao produtor rural. Na questão da transgenia há uma lei federal que autoriza a exportação. No campo, a polícia verde estadual abusa de sua autoridade. Não é agredindo, multando e punindo que vamos mudar a mentalidade dos produtores. É preciso educar com respeito. Essas questões geram animosidade entre produtor e governo”, alerta Biscaia. Gilda Bozza, economista, conta que o complexo soja era o principal produto de exportação do Paraná e o primeiro produto do agronegócio. “As coisas mudaram. Enquanto diminui a exportação no Paraná, aumenta em São Francisco, onde já vem aumentando há algum tempo. Antes em função da despesa portuária e agora com os transgênicos”, diz. Dados da Federação da Agricultura do Paraná mostram que as exportações de soja em grão no primeiro semestre de 2005 registraram uma queda de 13% no volume comercializado em relação a igual período de 2004 (de 3.251 mil toneladas para 2.820 mil). Carlos Augusto Albuquerque, assessor da Presidência, conta que esse ano o Paraná vai produzir soja transgênica com semente selecionada autorizada pela Lei de Biotecnologia. “Temos a nosso dispor algo em torno de 700 mil sacas de sementes, com mais o restante teremos algo que corresponderá de 15 a 20% da produção do estado. Com a produção do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul teremos um aumento muito grande de produção transgênica a ser exportada. Se a teimosia do governo estadual em não permitir os transgênicos continuar, teremos problemas de congestionamento nos outros portos e o Paraná ficará a ver navios”, critica.Informações: Magaly Floriano3350-4165/9947-1269

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