O deputado estadual Dobrandino da Silva (PMDB) se reuniu na última quarta-feira, 26, com um grupo de empresários da cidade de Campo Largo – região metropolitana de Curitiba – e levantou suas principais reivindicações que serão levadas aos diversos órgãos do Governo do Estado.A pauta de reivindicação versou principalmente pela redução da taxa de gás natural da Compagas (Companhia Paranaense de Gás) às indústrias ceramistas e pelo apoio às pequenas e micro empresas das cidades. O empresário Rodrigo dos Santos Rocha Loures acompanhou o encontro. Dobrandino disse que encaminhará o pedido dos empresários junto a Compagas e marcará uma reunião entre eles e as secretarias de Indústria e Comércio e da Fazenda. “Uma coisa vocês podem ter certeza, vocês vão discutir suas reivindicações com os nossos secretários. As resoluções das questões dependem de muita conversa e de pressão política. É assim que se resolve”, afirmou.Em relação as pequenas e micro empresas, o deputado reforçou que elas não pagam impostos estaduais. “São 112 mil microempresas que têm uma receita bruta mensal de até R$ 18 mil. Atualmente, 76% das empresas estão isentas ou pagam menos ICMS”, apontou Dobrandino.O deputado lembrou que a isenção do ICMS atinge empresas com receita de até 125 mil por mês e que o estado tem outros programas de apoio ao setor produtivo. Citou o Bom Emprego, a redução do custo de energia elétrica e outras isenções do ICMS na aquisição de bens, equipamentos e na comercialização de serviços.“É uma gama de programas que podem ser encontrados tanto na Secretaria de Indústria e Comércio como na Secretaria da Fazenda. Vamos levantar todos eles e ver como podem atender as empresas de Campo Largo”, orientou Dobrandino.Centros de apoio - Outro pedido sobre apoio técnico – contábil e de outras orientações – às pequenas empresas, Dobrandino vai sugerir a implantação de centro de apoios que podem funcionar junto às estruturas das coletorias estaduais.“Os escritórios das coletorias estaduais seriam desativados, mas achamos por bem mantê-los em funcionamento. Agora surge essa proposta extraordinária de transformá-los em centro de apoio as pequenas e micro empresas. O apoio técnico, na parte contábil, administrativa e de consultorias, poderá ser feito com convênio entre o Governo do Estado, as universidades e as associações comerciais”, apontou Dobrandino.“Agradeço a disposição do deputado em atender e encaminhar as nossas reivindicações. Essa é uma primeira reunião de várias que poderemos encaminhar de forma detalhada o pleito de cada setor da economia de Campo Largo”, disse o presidente da Acicla (Associação Comercial e Industrial de Campo Largo), Aristeu Rivabem.