“A dragagem, da forma como foi concebida, pode beneficiar interesses privados que deveriam ser convocados a participar de uma forma mais efetiva do custo global da obra. Esta é uma preocupação básica com a questão administrativa e de zelo com o dinheiro público”, observa o deputado. Segundo Rossoni, uma das preocupações é a viabilidade econômica da parceria público-privada. “Já que a iniciativa privada participará da dragagem, que ela não fique apenas com os benefícios, que participe também dos custos da dragagem. Desta forma poderá haver uma economia para o Estado”. O deputado disse que é totalmente a favor e que tem uma idéia muito clara da importância e da urgência da dragagem no Canal da Galheta. “O atual gestor da APPA, Eduardo Requião, recebeu um projeto pronto, elaborado já em 2001 para dragar o canal e vem protelando a obra nos últimos quatro anos e meio”. Rossoni lembrou que se a dragagem não for feita imediatamente o Porto servirá apenas para atracar embarcações de passeio. “Estamos nos transformando em um corredor para outros portos. Em Santa Catarina eles oferecem todas as condições”, relata. “Não queremos, como paranaenses e como brasileiros, que a situação chegue jamais a esse ponto. Mas também não podemos permitir que, por causa do descaso da APPA nos últimos quase cinco anos, sejamos obrigados a aceitar de afogadilho um projeto sobre o qual possa pairar a mais leve sombra de suspeição”, disse o deputado. “É por isso que considero necessário um parecer de uma assessoria independente para verificar o projeto da Comissão de Dragagem”, conclui o deputado.