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Durval Cobra Posição do Governo No Caso Interbrazil

Para: Editoria de Política e ColunasDistribuído em 20/09/05Jornalista: Carlos SouzaDURVAL COBRA POSIÇÃO DO GOVERNO NO CASO INTERBRAZILO deputado Durval Amaral (PFL) cobrou nesta terça-feira (20) uma posição do Governo do Estado em relação ao encaminhado dado ao caso da Interbrazil Seguradora. A empresa, responsável pelo seguro da Companhia Paranaense de Energia (Copel), em uma apólice de pouco mais de R$ 1,2 bilhão, foi liquidada pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) em razão de irregularidades. Órgão responsável por fiscalizar as seguradoras, a superintendência decretou a liquidação da Interbrazil no mês passado, mais de um ano e meio depois de receber o primeiro alerta de que a empresa teria falsificado documentos.“Precisamos que o governo tome uma medida enérgica nesse caso e exija a investigação dos fatos, assim como fizeram os Estados de Goiás e São Paulo, que já exigiram a apuração das denúncias junto ao Ministério Público dos seus respectivos Estados”, ponderou Amaral, destacando que o MP de Goiás está com as investigações bem avançadas.A Interbrazil está sendo investigada por ganhar seguros bilionários de estatais do setor elétrico após ter contribuído para as campanhas eleitorais de petistas em Goiás, inclusive a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No Paraná, a entrada da Interbrazil no mercado coincide com a eleição do governador Roberto Requião. “Foi na atual gestão, entre 2003 e 2005, que a empresa obteve espaço para sua atuação na Copel”, lembrou o deputado. No governo Lula, a Interbrazil foi seguradora das usinas nucleares de Angra I e Angra II (cobertura de R$ 2,5 bilhões), da Companhia Energética do Paraná (R$ 1,2 bilhão) e da Companhia Energética de Goiás (R$ 1 bilhão). Segundo Amaral, o governo alega que a seguradora foi contratada por meio de licitação, conforme prevê a Lei das Licitações e Contratos Administrativos. “Mas, tudo indica, que o edital tenha sido dirigido. Isso pode ter ocorrido e é preciso apurar as denúncias”, reiterou o parlamentar, lembrando que quando venceu a licitação, a Interbrazil detinha um capital de pouco mais de R$ 14 milhões, mas venceu uma licitação de R$ 1,2 bilhão, mesmo tendo a concorrência de grandes grupos empresariais e financeiros.Durval Amaral lembra ainda que a nota oficial emitida pelo governo estadual, afirma que a Interbrazil Seguradora apresentou certificação de resseguro emitida pelo Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), demonstrando que a companhia seguradora possuía condições de assumir e suportar os riscos contratados mediante resseguro daquele órgão. “Contudo, é muito estranho que o próprio IRB, ainda no início de 2004, tenha acusado a seguradora de garantir um contrato usando documentos falsos e de emitir apólices irregulares para a Companhia Energética de Goiás”, ressaltou o deputado. A denúncia seria de que a Interbrazil assumiu sozinha um risco que não poderia bancar e o valor seria de mais de R$ 1 bilhão, mas seu capital registrado era de R$ 13 milhões. “Se olharmos, veremos que a situação é muito parecida”, afirmou o deputado do PFL.
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