Em discurso no Plenário, deputada Luciana Rafagnin (PT) é contra militarização das escolas

28/11/2023 15h21 | por Assessoria Parlamentar
“O governo do Paraná está na contramão do Brasil, as escolas precisam ter autonomia na construção do seu projeto pedagógico”, afirmou a parlamentar.

“O governo do Paraná está na contramão do Brasil, as escolas precisam ter autonomia na construção do seu projeto pedagógico”, afirmou a parlamentar.Créditos: Divulgação

“O governo do Paraná está na contramão do Brasil, as escolas precisam ter autonomia na construção do seu projeto pedagógico”, afirmou a parlamentar.

A deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), em discurso no plenário nesta segunda-feira,27, se posicionou contra a militarização das escolas estaduais do Paraná. Para ela, o modelo cívico-militar de ensino promove a exclusão social e o desmonte da educação pública.

“O governo do Paraná está na contramão do Brasil, as escolas precisam ter autonomia na construção do seu projeto pedagógico”, afirma.

Luciana que assina junto com a bancada da Oposição a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6791 que pede a suspensão imediata do processo de consulta das escolas cívico-militares, se mostra preocupada com o futuro dos jovens estudantes.

“A escola precisa incluir todos os estudantes e precisa ser um espaço onde se debata as mazelas da sociedade, como o racismo, o machismo, a homofobia e a transfobia. Um local onde se fale sobre educação sexual e violência contra mulheres,” alerta.

Todos os colégios Cívico-Militares implantados na rede estadual apresentaram resultados no Ideb inferiores ao de dezenas de escolas com gestão democrática. 

“No ranking das 30 escolas com maior nota no ensino médio, por exemplo, nenhuma é cívico-militar. O Colégio Estadual de Laranjeiras do Sul lidera a lista. A escola obteve nota 6,2, índice 34% maior do que a média do estado”, destaca Luciana. 

No Colégio Estadual Yvone Pimentel, em Curitiba, uma aluna foi convidada a deixar a escola por não aceitar alisar o cabelo black power. Para a direção da escola, a jovem não se enquadrava nos padrões impostos pelos militares. Em vídeo que circulou nas redes sociais, a mãe da aluna denuncia que a direção do Colégio impôs a condição, pelo fato do cabelo não caber na boina da farda que os alunos são obrigados a usar.

De acordo com a APP-Sindicato, as primeiras escolas que adotaram a gestão cívico-militar já impactaram de forma negativa o processo ensino aprendizagem do nosso estado. Há casos de graves episódios de violência contra menores, abuso de autoridade e corrosão da gestão democrática.

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